domingo, 31 de maio de 2009

Não, obrigada!

Eu sei que o Robert é todo lindinho com aquele cabelo loiro arrumado e aqueles lábios avermelhados que 90% da população feminina pagaria para beijar, mas eu entro na raríssima faixa dos 10% de mulheres que não fazem questão alguma de beijá-lo, ainda mais pagando! Não é porque você é fã, louca por ele e rica que não vai parar pra pensar antes de ficar apostando com outra garota quem gasta mais em um beijo dele. Sei lá, mas acho que ele nem é a pessoa mais linda do mundo pra eu pagar uma boa quantia em um beijo, na verdade, a cara de boyzinho dele me causa as mesmas náuseas que a cara do Brad Pitt. Aliás, não entendo como as pessoas babam e soltam gritinhos efusivos pelos dois, mas tudo bem! Eu respeito, aliás solto gritinhos por outras pessoas (que nem se parecem com o vampiro).
Se vocês quiserem saber, eu beijaria o Rupert Grint, serve?

Pauta para o TDB (site): quanto vocês pagariam (ou não!) por um beijo do badalado vampiro?

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Sentimentos.

Uma louca descabelada por dentro, uma garota tranquila por fora. A Maria Rita em seu estado normal amaria a humanidade, ela mesma, pensaria em cada detalhe, entenderia cada ironia de um jeito rápido que somente ela faria. Minha respiração está normal enquanto meu coração está se debatendo, se arrebentando; uma vontade gigante de rir e de gritar, de chutar o planeta e te ver, de me render e me defender.
Sentimentos são tão mesquinhos e avassaladores como uma enchente, não dá espaço para o raciocínio, nem para a minha liberdade. Irritante, o que eles pensam que são? Os donos do mundo, fazendo meu coração passar por uma montanha russa? Isso é tão cruel, tão ridículo.
Eu me quero de volta, eu quero minha sanidade de volta, minha vidinha boba de volta. A pior coisa do mundo é seu corpo se passar por uma mãe e seu coração pelo filho faminto, ele chora, grita, quer, e você não tem nada para oferecer, tudo o que tem está tão longe, tão fora de alcance. E quem sente tudo é você, ele está encravado em você com todas as forças, suas lágrimas escorrem querendo ajudar, querendo alimentá-lo, mas é tão impossível. E o que fazer? Tacar-lhe uma pedra? Oras, isso é horrível! Qual monstro apedrejaria um filho faminto? Talvez um corpo sofrido.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Fórmulas, apostilas e dúvidas.

Batons, e toalhas jogadas pelos cantos do quarto, o relógio do meu celular marca 6:00 AM e eu olho no espelho, vejo meu cabelo todo úmido e desgrenhado por ter ido dormir com a toalha enrolada nele, e meus olhos arregalados de forma extremamente involuntária com essa maldita inflamação tenho que sair sem meu sagrado lápis de olho. O problema não é esse, está frio demais lá fora e eu ainda não entendo porque eu vou à aula aprender o que é espelho côncavo ou convexo, ou então discutir sobre a regra de três para descobrir uma porcentagem de população indiana. Sei lá, eu olho para minha apostila geral na minha cama e penso por que nos tratam como robóticos tendo que copiar matérias que nunca usaremos e mesmo assim nossa vida escolar depende delas, enquanto sabemos calcular aquelas raízes quadradas horríveis (ok, eu não sei, porque sou péssima!), nós não sabemos a formula para a igualdade e o amor. Alias, muitos não sabem nem quem realmente são ou onde querem chegar, apenas tem preconceitos com os meninos analfabetos no farol, com os deficientes tentando subir calçadas. Se orgulham por ter boas notas ou usar as melhores maquiagens. E depois? E se tirarmos a casa imensa e a boa comida? Ou aquele celular ultima geração? E aquela apostila maldita que garante nosso presente e futuro? O que resta dessas pessoas? O que resta de todas as fórmulas necessárias para saber de tudo e ao mesmo tempo não saber nada? O lápis de olho continua intacto no guarda roupa, as toalhas jogadas, e o frio mortal ainda permanece lá fora, mas eu sei que as respostas na estão vagando por folhas encadernadas ou na popularidade. A resposta disso tudo está nas pessoas lá fora, no própria motivo para todas as perguntas.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Sexo, sexo e sexo!

Ah, sexo?!

Acabei de falar agora mesmo sobre isso.
Tudo começou quando tinha 5 anos de idade e eu e minha turminha do pré (precocidade?! imagina²!) viamos aquelas novelas mexicanas onde a mulher roubava o marido de outra e eles apareciam na cama abraçados e sem camisa ou até mesmo transando... Então aquilo era O assunto entre nós. Não me lembro de ter feito a clássica pergunta aos meus pais sobre o que era sexo ou como os bebês nasciam, sempre fui do tipinho que descobre tudo sozinha, e sempre via jornais dizendo sobre partos, novelas e tudo mais do lado deles, e sempre conversamos com naturalidade sobre o assunto.
Só fui ter um pouco de vergonha de falar sobre beijo, namoro e sexo depois que mudei de ambiente, cidade e pessoas ao redor, então não falava muito sobre essas coisas porque nem sabia direito o que a maioria achava sobre isso e mesmo assim falava vezes ou outras, mas prefiria muito mais ouvir sobre sexo do que falar. Daí veio o quarta série, o capitulo-mais-que-esperado-da-apostila sobre relações sexuais e então percebemos que sexo é uma coisa bem normalzinha e que não precisamos ter vergonha de falar.
Hoje em dia todo assunto é sexo, na aula de quimica, matemática, ed. fisica, fisioterapia... todos os acasos (planejados ou nao) levam à sexo, sexo e sexo.
Afinal, quando não há nada para falar ou fazer (mesmoquetenha), vamos falar de sexo, oras! A gente ainda tem todo esse tabu de falar baixo ou ficar quietos quando alguém passa porque acho que as pessoas ainda não se acostumaram com o fato de que falar sobre sexo não é nenhuma besteira, nem sacanagem. Aliás, acho que temos tanta curiosidade de falar sobre sexo justamente porque muitas pessoas reprimem tudo o que tem a ver com o assunto.

Pauta para o Tudo de Blog.

P.S.: Amanhããã Hopi Hari! Gente, terça feira eu fui premiada por ter sido a 3º colocada em nível estadual (Estado de SP inteeeeeeiro) no concurso de redação dos Correios, a sessão solene durou uma hora (ou mais), com 150 alunos assistindo (8º e 9º anos) e todo mundo gritando meu nome. Fui homenageada pela professora, diretor, diretor de vendas dos Correios, tive que ler minha redação. Aaah! Tinha TANTA gente importante lá! Sai na televisão (foi algo de 4 minutos!), em todos jornais da cidade e tudo maais²!

domingo, 10 de maio de 2009

Amor?

“Será que um dia amo alguém que me ame? Será que vou me casar e ser feliz? Será que o horóscopo é tão idiota quanto eu penso? Será que existem potes de ouro ao fim do arco-íris? Será que a 3ª lei de Newton funciona apenas para objetos (e não para amores)? Será que os filósofos descobrem tudo? E as cartomantes? Será que um dia vou deixar de ter duvidas?”
Ela era somente uma garotinha confusa demais, desligada, agitada, indecisa, muito pequena para possuir duvidas tão grandes. Essa garota não sabia de tudo, mas não desconhecia o mundo inteiro, ela apenas se incomodava por não saber se amor recíproco existia, se iria acontecer com ela ou algo parecido, pois para ela era impossível, seria sorte demais alguém olhar para ela igual ela olha para esse alguém. Era distante e estúpido demais acreditar nisso, era o mesmo que acreditar que havia potes de ouro no fim de cada arco íris, e que as cartomantes estavam certas quando disseram das linhas sobre as mãos dela. Então algo inesperado aconteceu, o amor recíproco aconteceu exatamente com ela, e foi algo estranho, ela era confusa demais para isso, problemática demais e indecisa demais, e ao mesmo tempo sabia ser fofa e tudo o mais, e a hora que a ficha dela caiu, ela não acreditou em cosmos, cartomantes ou potes de ouro no final, mas acreditou no amor, isso a fazia dar valor a todas essas coisas juntas.Estranho e bobo demais para ela. Será que ela não exagera em nada? Afinal, o amor é algo tão estranho assim?

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O melhor.

“O melhor ainda não foi escrito, o melhor está nas entrelinhas.”
Clarice Lispector.

Se você achar por aí um barril de lágrimas com o meu endereço, por favor, não me entregue, nem se você achar um saquinho cheio de vidros e ferrões, eu com certeza não vou fazer questão de recebê-lo de volta. Na verdade, fui eu mesmo que joguei tudo isso para bem longe.
Hoje eu me acertei com uma amiga que fiquei dias e dias sem nem olhar na cara, nem sei se foi mal entendido ou não, mas apenas sei que foi como se algo sobrenatural fizesse com que tudo girasse e colocasse tudo no lugar, mas digamos que na minha vidinha nem tudo está no lugar, nem sei se quero que esteja. Na hora do recreio senti o abraço mais impulsivo que pode haver no mundo, foi o melhor sentimento já sentido, felicidade, saudade verdadeira; foi como se algo nos empurrasse uma à outra e o abraço longo e demorado fosse inevitável.
Eu nem sei se vou conseguir escrever sobre o abraço ou não, só sei que a única coisa que nós conseguimos dizer sobre tudo foi: “não diga nada”. E foi ela quem disse. Hoje aprendi algo que deveria saber, às vezes as palavras atrapalham um pouco, porque elas são pequenas demais para demonstrar o melhor de tudo, o melhor está no sentimento, naquela mudança de cor sobre o mundo, os olhos brilhando e a alma leve, o melhor de todas as coisas jamais poderá ser descrito. Sim, o melhor.



P.S.: PESSOAS AMADAS!
Eu realmente ando com idéias legais para escrever, mas me falta tempo². Maio é um mês muito corrido e esse ano está ainda mais, primeiro porque ando com eventos a mais, e segundo que minha vida está como uma montanha russa, entao desculpem o atraso da postagem. Beijos!