segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Porque ainda sou criança.

Tem essa história de que crianças acreditam em monstros embaixo da cama, que vão trucidá-las se fecharem os olhos. Bom, eu acredito em monstros embaixo de sorrisos falsos e caras entediadas. Serve isso?

sábado, 26 de fevereiro de 2011

parece cocaína, mas é só tristeza.

Choro porque as pessoas me deixam triste. Constantemente.

Não, não são as pessoas que me deixam triste. Eu me deixo triste. Mais do que constantemente.
Essa minha indecisão sobre tudo, essa minha crise existencial dos infernos. Tudo, entende? Tenho escrito muito pouco porque toda vez que tento escrever uma linha sequer, sinto que saem do meu peito milhares de palavras e ideias totalmente opostas umas das outras. Isso me irrita.
E sabe o pior? Estou igualzinha isso, na personalidade. Nas decisões. Nas atitudes.

E choro por isso. Porque estou cansada de saber de algo e daqui um minuto não saber mais de porra alguma. Acho que é isso, no fundo estou estúpida (mais do que realmente sou).

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aquelas ideias de mudar o mundo.


Use somebody - Kings of Leon.

"Caras pintadas, constróem lugares que não alcanço".

Queria ser sincera agora, queria saber escrever algo que está em mim. E, sabe, tudo que está aqui dentro é um nó enorme, um grito ensurdecedor esperando ser liberto.
Me deixa ajudar em algo. Me deixa ir pro lado de lá. Me deixa conseguir abrir um pouco a mente das pessoas de cá. Me dá um pouco do apoio que tanta gente conseguiu para revolucionar. Me deixa explicar que pela real liberdade vale a pena lutar. Porque, sabe, só quero mesmo alcançar o lugar que eu deveria estar.


Eu não consigo falar outra coisa enquanto eu vejo tantos outros morrendo por um ideal.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Nunca meu sonho!


Não preciso mais dizer coisa alguma.
E só para que saibam: eu vivo nesse constante pensamento, nessa constante certeza.



Tenho postado pouco, estudado muito. Quero sair daqui desse fim de mundo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Coisa e tal

Me abraça forte que eu te perdôo.
Queria que esse não fosse o meu mantra quando as luzes do meu quarto se apagam e eu me torne só uma garota insegura e ridícula. Daquelas que sofrem por amor como se houvesse um par de mãos dentro do seu peito, fazendo suco cardíaco com seu coração. Se alguém quiser algum segredo meu, aqui vão dois: quando toca o telefone, eu tenho aquela esperança tosca de que ela não rasgou ou deletou ou queimou de vez meu número de telefone, e eu vi uma estrela cadente esses dias. Estava pensando nela e, meu Deus, como eu queria que não tivesse sido um desperdício!
A verdade é que por mais que eu a xingue pros meus amigos e logo em seguida tenha que amenizar porque eles estão entre matá-la e/ou me matar... a verdade é que eu me importo, e embaixo das minhas frases copiadas e cheias de sarcasmos, está um diálogo entre minha mente e meu coração, no qual a primeira diz: "dói, não?" e o segundo nem responde diante da obviedade da resposta.
Estou uma espécie de vidro temperado atingido por uma bala: completamente trincado. Com a aparencia e resistencia inteira, mas todos sabem... nas entranhas, aquilo não se passam de cacos que se negaram à cair. E a minha intensidade dói. E essa minha dúvida entre querer conversar e deletá-la pra sempre. Ficar ali com uma lamparina ou me cobrir com a capa da invisibilidade.
Dói saber que se alguma hora ela ler isso, eu vou estar completamente indefesa. Mas dessa vez não se trata dela se importar, e sim que, finalmente - de algum modo que nem fazia ideia - consegui desabafar.