quarta-feira, 31 de março de 2010

É! Beatles, ô infeliz.

Puta que o pariu!
Eu, que já sou meio anti-social, tenho pé atrás com pessoinhas que se acham AS melhores só porque usam bojo e pintam o cabelo (como se isso não fosse comum...) e etc... Agora piorou bem mais o meu nível de seletividade brutal.

Estava eu, toda feliz e empolgada, até que solto um:

- AAAH, Beatles! *-*

Então, me aparece uma oxigenada acéfala efusiva imbecil garota e me diz:

- Ah, Beatles?
- É!
- Bom, Beatles é...
- Você não sabe o que é The Beatles, criatura? (O_O)

(Pausa pra garota pensar).

- AAAAAAAH, SEEEEEEEEI! É aquela bandinha que os Jonas Brother ajudaram a divulgar, com Help, né?
- (Viro as costas, e vou embora).

Depois me perguntam porque sou implicante, acho livros e gatos mais legais e ainda porque as pessoas tem vontade de matar quando os tímpanos são feitos de banheiros coletivos das favelas de Bombai.

domingo, 28 de março de 2010

A gente cresce.


E deixa saudades.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Ponto final.

Enfim, agora não tenho mais pena de mim e nem de você por não estarmos juntos. Não somos um do outro porque não tem que ser, oras. Ter pena do imutável?
Um dia a gente percebe que há certas coisas que são realmente mais felizes do jeito que estão.

domingo, 21 de março de 2010

Drogas qualqueres.

De um certo modo grosseiro, quero que se fodam as pessoas que pensam que maconha é imoral, álcool faz mal e cigarro é mortal.
Porque são justamente essas pessoas que nunca se viciaram em um certo alguém e é por isso que não sabem que prejudicial mesmo é você depender de algo não comercial.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Fato.

Paixão é a coisa mais sem nexo que há, se analizarmos bem. Todos falam dela, a maioria já viveu algo do tipo, mas nunca vi ninguém parar para pensar que isso é igual sequestros relampagos. Um dia você acorda livre, e sem motivo algum, dorme preso.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Sometime.

Às vezes eu me canso de ser sincera, e sou a mais falsa que posso ser; também me canso de ser errada, e acabo sendo a pessoa mais politicamente correta que existe. Às vezes eu me canso de viver, e morro por alguns minutos; também me canso da realidade, e aciono a minha esquizofrênia momentanea. Às vezes não aguento me segurar em pé e de cabeça erguida, então me jogo; também me esqueço de viver, e então eu começo a sobreviver. Às vezes sinto falta de te amar, e daí eu apenas penso que te amo, só por medo de confirmar que você já era faz tempo.

Mas, só às vezes.

terça-feira, 16 de março de 2010

Irracional

Não espere de mim nada além de um ato sem razão,
qualquer coisa e um coração,
cigarro na mão,
resposta com palavrão,
confiança e perdição.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Alienígenas. Alienados?

Em um outro planeta de alguma galáxia não muito distante...

- Agnózio! Hoje aprendi na escola que existe um planeta chamado Terra, e lá é uma zona meio perigosa, os professores disseram que as autoridades daqui nos obrigam a manter distância deles.
- É, Miótiba.
- Maaass, porque?
- Oras, imaginemos um planeta lindo, que do Espaço ele apareça azul e dentro dele tenha lugares verdes, com água, animais, luzes, vida, festa e floresta para proteger todas espécies que existem. Então vamos imaginar que nesse lugar exista uma espécie dominadora, que, em muitos casos, resolvem os problemas atacando a própria espécie, utilizam gases mortais e explosivos, sem pensar duas vezes em apertar gatilhos; ela destrói o próprio planeta sem nem ter garantia que exista outro bom para viverem; e até derrama sangue inocente por um deus que nem é provável. Um lugar onde existe um sistema que dita as regras, e há palavrões como: burocracia e hipocrisia. Também existe uma coisa que é estranha... Essa espécie ri dela mesma se o outro indivíduo for diferente ou com algum problema. Ela faz tanta cagada que até outras espécies - que julgam como inferiores - são mais legais e cativantes. Essa tal espécie dominadora muitas vezes brinca até machucar os sentimentos dos outros, fazem coisas más por diversão. E pra piorar, eles também tem mães e muitas fazem terrorismo psicológicos com os próprios filhos. Esse lugar não é muito legal, definitivamente.
- E isso existe ou é filme de terror?
- Ah, esse lugar é a Terra, Miótiba.
- O_O
- É, e... hahah, eles falam que nós somos mais destruídores que eles; e além disso, estão tentando chegar até nós...
- SOCOOOOOOOOOOOOOOOOORRO!
- Calma, Miótiba... Estamos a anos luz deles.
- Ufa! Agora você me deu medo, hein Agnózio?


#tosquisse.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pelo bem da humanidade,

nunca se apaixone por alguém que se julga normal.
É fim de carreira.

domingo, 7 de março de 2010

Se lançar.

Ele queria gritar,
ela precisava de ar.
O moço não conhecia o verbo chorar
enquanto a menina queria alguém pra perguntar:
o que significa se apaixonar?

A terra necessitada de mar,
as estrelas careciam de amar.

Enquanto as nações escreviam: "matar!",
os loucos viviam para beijar,
os jovens precisavam dançar
e os apaixonados somente queriam transar.

Enquanto os tiranos gritavam: "guerrear!",
as pessoas sonhavam em apaziguar.

Pular.
Voar.
Lutar.
Amar.
Sonhar.

sábado, 6 de março de 2010

Fases de um amor bom.

Só lhe peço um favor:
Viole minhas leis,
destrua meus reis.

Xeque.

Três segundos antes estava tudo no lugar, calmo e constante. Antes. Antes somente havia suposições sobre o cara de cabelo bagunçado e meias engraçadas amar aquela garota de cabelo organizado e roupa típica de mulherão que sabe o que quer. Antes todos sabiam, todos viam e falavam do amor deles sem nem ao menos os dois saberem que aquele sentimento existia, sem nem ao menos eles terem noção da reciprocidade daquilo. Antes eles riam e davam as mãos e brigavam e riam e choravam e corriam e solucionavam... Melhores amigos, não é mesmo? Antes ele bancava de forte e poderoso para todos, ela bancava de racional, fria e insensível. A diferença é que somente os dois sabiam a fragilidade um do outro, ela sabia dos medos dele e ele sabia da vulnerabilidade dela.
Agora eles também sabem. Agora ele sabe o que quer, sabe quem é a vida dele e quem ele deseja ter em seus braços. Agora ela sabe que alguém a ama mesmo com todos seus defeitos e estranhezas, e que ela também é capaz de amar. Agora que ele percebeu que aquela garota fria e toda científica é quem faz seu mundo girar, e ela percebeu que o cara com tanta crença e divertido é quem faz seu coração bater. Agora ele tem medo porque a garota é tão frágil e tão quebrável que ela se envolve numa muralha de gelo, e se ele machucá-la, o mundo dela desabaria. Agora ela também tem medo porque a amizade deles é tão importante e essencial que, se ela acabar com tudo aquilo, ele desmoronaria.
Mas exatamente agora ele está na frente da garota, olhando dentro dos olhos esverdeados dela e tentando decifrá-los. Ela olha para ele com uma ansiedade incomum, tentando prever os atos dele. Ele toma coragem: "Eu te amo". Silêncio. Ele tem uma sensação de burrice suprema, sem saber da reação dela. Ela olha para ele com emoção e dúvida, querendo saber o sentido do amor, se aquilo realmente era o mesmo amor que o dela. Só uma forma de saber. Ela põe as duas mãos na face do homem e o beija. Ele a envolve pela cintura e corresponde.

Xeque - mate.

(E depois? Tudo acaba? Não... Ainda creio que a sorte saberá o que fazer).

segunda-feira, 1 de março de 2010

Preenchimento vazio.


Na verdade (a garota sempre tentando ser transparente consigo mesmo, uma quase adaptação de Macabéa), não sei como começar esse texto, talvez porque não saiba nem como organizar as palavras certas, no lugar certo da minha mente inundada por essa perdição desconexa.
Pensando bem, o que há dentro de mim se trata de quê? Acho que é um preenchimento vazio... Algo existente entre minha mente e meu coração, um certo lugar que não sei localizar. E agora me pergunto: Será que esse lugar é a tão falada alma?
Sei lá, mas, milagrosamente, acho que sei sobre o que é esse vazio. É vazio de amor, de abraço, de corpos entrelaçados e olhos desejosos; também vazio de boca faminta, sorriso sincero e felicidade mútua.
O preenchimento se trata de memórias inexistentes, saudades de não sei o que, flashs psicodélicos e tristeza. Tristeza? Então é amor... Talvez? Não, é o oposto dele, é a incapacidade de tê-lo. Dor de amor dói, mas a morte e falta dele é de uma tristeza implacável: quase um velório com caixão lacrado e vazio, com o corpo perdido por aí. É ver a vida em branco e preto, bonita, confusa e tão sem graça, repleta de uma indiferença desconcertante.
O coração teima em bater. Mas e a lágrima? O riso? Os sonhos?? Teimam em não existir.