quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O tempo não leva tudo.

Stephen King escreveu: ‘O tempo leva tudo. O que você quer e o que não. O tempo leva tudo. O tempo arrasa tudo. E, no final, só resta a escuridão. Às vezes, encontramos outros nessa escuridão. E outras vezes, perdemos eles de novo’

Admiro muito Stephen King, e realmente não sou muita coisa para contradizê-lo. Mas, não concordo com ele, o tempo leva tudo, tudo que não está, para todo o sempre, encravado no fundo dos nossos seres. Nesse exato momento há pessoas na escuridão, há vivos mortos vagando pelo mundo, sem um único grão de amor e esperança na alma. Por ironia da própria vida, enquanto essas pessoas estão perdidas, algumas estão com um riso estampado no rosto, outras estão com a música no coração, há pessoas que mesmo com toda a tragédia do mundo as rondando, elas ainda se mantém de cabeça erguida, tem filhos voltando da escola, e pais indo para o trabalho, há mães abraçando seus filhos, alguém está sonhando com o futuro.
Há seis bilhões de habitantes na Terra, cada um com sua história, muitos na escuridão, muitos com tudo que precisam ao seu redor; e para casa um desses habitantes, o ‘tudo’ é muita coisa para ser tirada, a escuridão é a ausência de todo o sentimento que nos mantém vivos e ela não pode ser capaz de absorver esse tudo. Não por toda a eternidade, o frio e o breu do escuro pode até nos possuir por algum tempo, e realmente, para quem sente isso é muito tempo. E no final, penso que aprendemos que o mundo sempre dá voltas, e a vida também. A escuridão é medonha, mas afinal, o que seria da escuridão se não existisse a felicidade? Nós nunca conheceríamos, porque seria tudo igual.


P.S.: pessoas, vou participar do Tudo de Blog da Capricho, vi o e-mail ontem! Tenho que admitir, eu, literalmente, sai pulando pela casa, fiquei muito, muito, muito, muito³ feliz! Obrigada por me incentivarem. *-*

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Doce veneno torturante

O que é o amor?
Lispector já perguntou.

Acho que amor não é poema,
mas é o mais torturante dilema.

Se o danado não existisse
Romeu e Julieta por muito viveria,
mas Cinderela morta estaria.

Por causa dele eu já chorei,
sorri,
o doce veneno tomei
e o peso do meu coração eu já senti.

Andei pelas ruas, virei quarteirões
apenas pedia aos céus
para que juntassem nossos corações.

Amor é possessão
onde nervosismo e calmaria
se reunem em uma única poção.

Por muito te amei,
porém enquanto meu raro amor
recípocro não for,
na viciante tortura me encontrarei.

Esse foi um poema que eu fiz na aula, nem queria postar em lugar nenhum, mas sei lá, eu gostei. ^^

Beijos.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Algumas atualizações e descobertas super úteis.

Bom, reparei que eu tenho um leve problema quanto a continuação dos meus posts. Eu raramente exclareço algum post que fiz contando sobre algo, como se melhorei da insônia (texto aqui) ou se continuo chegando atrasada na escola (texto aqui). Pois então resolvi falar sobre esses assuntos, não para minha vida se tornar uma espécie de BBB, mas apenas para os textos não ficarem avulsos na minha vida e no blog (eu sou avulsa, não quero que meus textos tambem sejam Mesmo assim acho que se a pessoa é avulsa, os textos tambem seram inevitavelmente avulsos).

Bom, sobre o meu leve problema de insonia. Ele está se tornando grandioso, acho que irei tomar remédio, e ir ao médico; mesmo eu não me incomodando com isso, não posso passar a vida trocando o dia pela noite, se durmo a noite, é no máximo por umas quatro horas, e de dia é por umas cinco horas, no máximo tambem. O problema é a escola, ninguém merece ter aula dupla de matemática em pleno sono.
Por falar na escola, eu continuo chegando atrasada, ou melhor, naquela mesma hora, 7:10 da manhã. Juro que não estou lavando a cabeça mais, e eu não demoro para me aprontar, mas eu tenho que ser lerda em algo, ou é no café da manhã, ou em se trocar, ou no banho (Isso quando não resolvo me atrasar em tudo isso de uma vez só). E hoje teve reunião de pais lá na escola, minha mãe foi e falou que eles avisaram que tem que chegar no máximo 7:05 na escola para às 7:10 todos estarem na sala; e eles garantiram, vão pegar no pé quanto à isso. Resumindo, me dei mal.
Eu também falei que iria tentar passar no 3º bimestre, e eu não estou deixando de prestar atenção em uma sequer aula e nem deixar de fazer uma única tarefa, acho que se me esforçar eu passo, sim, antes do 4º bimestre. E nem as matérias estão dificeis, veja só, estou conseguindo entender até matemática!
As pessoas não me ignoram mais, mas tudo está tão estranho, ainda. Todas querem ser populares e por isso ignoram as antigas amigas para andar com uma pessoa que humilhou elas a vida toda, mas elas tem que ser populares e falsas para serem felizes. Deixe elas, eu já aceitei isso, porque como diz uma fala de uma personagem (em One Tree Hill):"O mundo real não se importa com o que você foi no colegial". Eu já havia lido faz tempo esse trecho, sempre gostei dele e achei perfeito, e justamente quando cheguei a conclusão que não vale a pena ficar mal, eu o achei, e vi que era exatamente o que estava acontecendo, e que isso é um fato.*
Agora, algumas atualizações (des)interessantes.
Descobri que quando eu falo que sou uma eterna contradição, tem um nome para isso. Se chama paradoxo. Eu aprendi isso na aula de português essa semana e agora irei poupar várias palavras apenas dizendo "paradoxo", isso não é bom?
Hoje, lá na reunião, falaram sobre a formatura, e estou quase decidida que não vou querer ir no baile, vou deixá-lo para o 3º colegial. Primeiro porque vai ser muito caro, e já combinei que vou querer um celular última geração (sim, garanto que vai sair mais barato). E outra, nunca vi ninguem gostar do baile de formatura da 8ª série. Eu só quero ir mesmo na noite de receber o diploma. E, realmente, um celular vale muito mais a pena do que uma noite. Mas, até lá, nem Deus garante se eu mudarei de opnião.
Fiz um poema para o dia da mulher, a professora deu a entender que vai colocar meu poema para representar a escola, porque ela disse que está muito bom. O concurso é para toda a cidade, estou na categoria dos 12 aos 18 anos. O ano passado ganhei em 1º lugar no concurso.
Irei tirar meu aparelho fixo no dia 25/03/2009, óh! Data esperadissíma!
Bom, acho que é só! São tantas, tantas novidades que nem sei se esqueci de alguma. Acho que sim, não sei.

* O trecho inteiro de One Tree Hill é esse:
Eps. 4.22 - OTH

Bevin: ''Eu sei que as pessoas pensam que sou estúpida. Mas eu nao sou idiota. Eu apenas deixo você e as outras garotas terem o seu momento porque eu sei que é assim que vocês precisam ser. Eu acho que o Professor Carl está certo. Muito em breve nós todos vamos nos formar e eu posso começar de novo.Mas vai ser mais difícil para aquelas pessoas que precisam desse lugar para fazê-las se sentirem especiais. Pessoas que usam o colegial para levá-las para cima e acabam descobrindo que o mundo real não liga muito para quem você foi no colegial. Pessoas como você.''

Agora estou indo, beijão.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Eu e as escadas rolantes.






Não! Definitivamente não insista para eu subir ou descer alguma escada rolante sem ao menos você me dar a mão e fazer com que, no minimo, eu pare de tremer!
Eu sei que já passou da hora de eu admitir isso, vejo a todo momento minhas amigas falarem do bonitinho que viram na escada rolante, ou criancinhas subir e descer a escada rolante, e a patife aqui, simplesmente não põe os pés naquilo de jeito nenhum! O único modo de me fazer usá-la é se você me dar a mão e não soltá-la.
Isso é exatamente como um episódio de Caillou (não, eu não vejo Caillou mais, mas eu lembrei desse episódio porque eu vi com meu priminho esses dias), ele tem medo delas, mas a única diferença é que ele perde o medo logo na primeira tentativa, eu já estou com sete anos com essa greve à escadas rolantes!
Digo sete anos porque antes eu parecia um mico leão dourado nas escadas rolantes, usava sem o menor problema! Mas, a minha dignissíma pessoa, foi querer imitar o Power Rangers em uma delas, e como já devem ter adivinhado, cai. E ainda enrosquei o cabelo, minha prima teve que arrebentá-lo pra sair, sorte que foi apenas uma mecha e o meu cabelo era fraco na época, então nada aconteceu. Além do medo cronico!
Por mais que eu insista para mim mesma que o único segredo para não cair da escada rolante é a pessoa não imitar Power Rangers, Pokemons, DBZ e afins, eu não consigo! Não dá!
Então, por favor! Se um dia você for andar comigo em algum lugar que tenha escada rolante, opte por ir por outro lugar ou então, me dê a mão! =x

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Infames que adoro³.













HAHAHAHAHA, não preciso dizer nada perto disso, né?
Eu sei, eu sei, extremamente infame e estava em uma pasta esquecida nos Meus documentos/Alicia/Marry/Sómeu,sakaas./quadrinhos,morri. Mas, achei tão engraçado esses quadrinhos bobos que resolvi postar aqui. =x
;*








Mudaram as estações, nada mudou.

Mudou a sala, o ano, a idade, a carteira, o caderno, os lugares, alguns professores e alunos diferentes tambem, muitos amigos (não me refiro aos colegas, me refiro àqueles amigos) mudaram de cidade ou escola, e nem sei se vou vê-los com tanta facilidade, e mesmo assim, estamos todos lá. A maioria são rostos conhecidos, ainda tem aqueles inspetores legais demais, a mesma escola (cenário de risos e tristezas), e entre eu e dois dos meus melhores amigos, ainda está a mesma coisa, a mesma amizade, de um modo nem tudo mudou. Mas eu sei que alguma coisa aconteceu, mas está tudo assim, tão diferente. Aquele mesmo lugar e aquelas mesmas pessoas estão estranhos, parece que sou invisível, as pessoas que considerava amigas, no momento me ignoram, e nem sei o que fiz; mas, talvez, sei o que a G. pode ter espalhado por aí para eu virar um fantasma e minha vida virar o inferno. E o mais estranho de tudo é que aquele trio inseparável se separou; agora é apenas uma dupla, normal e isolada, não haverá confrontos com a coordenadora, nem ao menos zoação com os inspetores, simplesmente porque uma de nós três se mudou. Não haverá tambem aquele meu friozinho na barriga e os risinhos com a M. por causa daquele professor delicioso, lindo e babável de geografia, porque ele também saiu de lá (coisa que eu realmente lamento, por mais que ele fosse irritante, aquela bunda, aquele sorriso, e aquele corpo já valiam a pena, tirando a parte que ele era fofo, educado, e etc). Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber, que o pra “sempre”, sempre acaba. Juro que, como muitas coisas na vida, eu cheguei a acreditar que eu iria me formar com aquelas pessoas que eu achava perfeitas, iria sempre perder a quarta aula de quinta feira porque estaria esperando o professor (lê-se: deus grego, que nem é tão deus assim e muito menos grego) descer a escadaria, e iria sempre ter aquele mesmo trio, não importava o que fizessem para separar. Mas, esse ano, acabou tudo isso. Analisando bem, meu coração não vai bater estranho todo dia na escola; a ilusão de que tinha amigas legais chegou ao fim e o trio inseparável e imbatível, não existe mais. Mas nada vai conseguir mudar o que ficou. E mesmo tudo se desfazendo, eu irei, eternamente, lembrar com grande afeto, daquelas bagunças que nós três sempre fazíamos, daquela doce ilusão de que tinha muitas amigas reais e verdadeiras (no fim, descobri que verdadeiros amigos são raros, e eu tenho sorte por ter alguns), e principalmente, daquele dia que eu e a M. escrevemos uma carta para aquele professor (a carta tinha o nosso nome assinado – sim somos literalmente sem vergonhas) e pedimos para o inspetor entregar enquanto ele estava conversando com a coordenadora, e lá ficamos nós duas, sentadas na escadaria, esperando; até ele passar reto, com um sorriso safado (e percebemos que nunca havíamos tido uma manhã tão cheia de micos igual aquela). E tudo isso, não há meninas tolas e falsas que possa apagar. E elas podem até me ignorar agora, eu não quero amigas falsas e idiotas, mas o que realmente queria é que nada mudasse tanto em apenas dois meses.

P.S.: utilisei a música "Por enquanto" da Cássia Eller.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Stephen King diz TUDO.

O grande escritor de livros fictícios, Stephen King, concedeu uma entrevista ao USA Weekend onde nela, o escritor fala da carreira das duas escritorias do momento, J.K. Rowling e Stephenie Meyer (escritora da saga Crepúsculo), que atualmente são reconhecidas mundialmente, assim como Stephen.Stephen disse na entrevista que não sabe a sua influência que teve em Meyer, mas que ele já sabe que Rowling lia seus livros quando ela era mais jovem, o escritor elogia o trabalho da autora mas diz não gostar dos livros de Stephenie:“Eu acho que sirvo como fonte para alguns escritores, e isso é muito bom. Tanto Rowling e Meyer são direcionadas a jovens, a diferença é que Jo é uma escritora maravilhosa e Stephenie Meyer não consegue escrever algo que vale a ser tão merecedor. Ela não é muito boa.”Na entrevista, King também falou mal de outros escritores além de Meyer, mas ele disse que eles fazem sucesso devido ao assunto dos livros, como Crepúsculo, por ser ‘uma história de uma geração de garotas que querem participar numa jornada de amor e sexo e um cara que as ame e as proteja como Edward‘. Stephen já teve seus livros exibido nas telonas, um exemplo é O Apanhador de Sonhos, lançado em 2003.Fonte: Oclumencia.




hahahahaha, eu ameei³ essa noticia!
Tipo, nao é por nada mas eu não vejo porque gostam dos livros dela, e porque insistem em comparar o incoparável! Jo é diferente da Stephanie! Isso é fato.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Meninas, são só meninas.

Vamos garota! Postura! Saiba andar de salto alto, largue esse tênis e sapato, homens preferem mulheres mais sedutoras, e salto alto é uma boa pedida para tudo, se você trocar a calça jeans por uma mini-saia, e parar de usar apenas blusas de moletom ou largas ficará bem melhor! Pare já de apenas usar azul, verde e roxo! Use rosa (mais precisamente, faça o normal de toda garota: goste de rosa), passe esmalte, ponha vestido, fure suas orelhas, coloque brincos, passe maquiagem, coloque presilhas, tire fotos igual mocinha, use os enfeites (ficam tão bonitinhos!), e a hora que for parar: feche as pernas, pare com elegancia! Não diga para ninguém que você prefere carrinhos ou massinhas, idolatre as bonecas, compre um material escolar igual das suas amigas (super bonito e estilo mulherzinha), tenha coleções de fotos de homens no seu álbum, nunca tenha um álbum de mulher no Orkut (isso é o cumulo, e ah! Nunca a chame de ‘minha marida gostosa’), compre Capricho e observe muito bem a sessão Colírio (nunca pule essa sessão, tem homens tão perfeitos!), veja coisas animadas, assista filmes românticos, leia Crepúsculo (pouco importa se você não gosta de como o livro é meloso, todos acham perfeitos, então leia!), seja delicada, e não se irrite pelos gritinhos irritantes das garotas no banheiro antes da Ed. Física! Nossa garota! Seu jeito é tão masculino, você nem parece que é menina!

Não, não quero fazer essas coisas, e não gosto de fazer isso tudo. E quem se importa? Quem se importa por eu ter um álbum da Stephanie no meu Orkut e dizer que ela é casada comigo? Quem se importa com o fato de eu pular a sessão Colírio, não gostar nem um pouco de Crepúsculo, e não ter paciência suficiente para ver um filme em que, nas suas duas (intermináveis) horas, somente passe beijinho pra cá, beijinho pra lá, e não passe uma única ação, uma única separação, uma única risada, uma única treta, uma única dor? E daí que não goste de cenas melosas? O fato de eu não ter como cor favorita o rosa, e nem saber andar de salto alto, usar mais moletons, ter sempre a unha não-feita ou então odiar usar mini-saia não me faz ser menos mulher. Não importa se eu me irrito com os gritos desnecessário das meninas no banheiro, ou se eu pare toda vez com pernas separadas (e perca o equilíbrio todas vez que tento uni-las), isso não faz a diferença nenhuma. O fato de não usar batons, ser a única da sala a não ter brincos por opção (tá, pode ser que tenha medo de furar a orelha, vai saber!), não me enfeitar até virar uma arvore natalina, não gostar de tudo muito meigo, fofo, delicado, e com muitos pompons não vai me fazer uma pessoa masculina de corpo e alma. E não! Sinceramente não vejo uma única graça em bonecas plásticas com suas casas e seus carros luxuosos (sou muito mais os carrinhos e as motinhos hilárias que vendem em lojas de presente ou então de massinhas que vende logo ali, na papelaria), não vejo a mínima graça em fazer chapinha todo dia ou para qualquer festa, não vejo graça em sair em fotos com a bunda empinada, a cintura flexionada e a mão na cintura e não vejo beleza nas Menininhas e muito menos na Hello Kitty. E antes que você me pergunte, eu gosto sim de ser menina, e não preciso de nenhuma pasta no computador cheio de homens para saber do que eu gosto, e sim, sou mais meiga do que pareço ser, e isso é natural meu, não preciso fazer disso uma opção. Agora, por que as pessoas olham tão estranho para uma menina que chega numa loja e diz que não gosta muito de usar tudo rosa (mas, mesmo assim não tem nada contra e se achar uma roupa rosa bonita, compra e usa com a maior vontade!)? Por que toda vez que alguém ouve uma garota falando que uma mulher é espetacular, elas dizem que estão ‘te estranhando’? Agora, então quer dizer que para ser mulher eu tenho que agir igual a maioria? Se tiver, me desculpem! Mas, pensem o que quiser, não há nada de mal de meninas amarem brincar de carrinhos e serem apenas elas mesmas!