terça-feira, 31 de março de 2009

Quero saber.

Há coisas que eu queria saber na minha vida, são muitas, e muito complicadas. Eu não quero saber o dobro da raiz quadrada de “x”, a origem das palavras, ou o motivo da crise econômica, isso enrola meus neurônios e me deixa mais confusa do que eu já sou.
Quero saber o que as pessoas pensam quando estão cometendo um crime, com que coragem elas tem para tirar a vida do outro sem, ao menos, ter direito. Quero saber como que uma pessoa tem total capacidade de ser feliz na frente das câmeras e por trás ser um caos, como que alguém consegue viver cercada de mentiras e falsidades infames. Como que uma mãe pode chutar o filho para fora porque ele é gay ou não olhar na cara dele porque mudou de religião. Eles matam inocentes por causa de diferenças culturais, políticas ou religiosas e é considerado guerra e não homicidio em massa, quem comandou tudo isso vira herói com um sorriso estampado, isso não é um absurdo? O que leva as pessoas se sentirem evoluídas, mas internamente são tão mesquinhas e deploráveis?
Um, dois, três... Por que não inventam alguma máquina que em três segundos nossa única duvida seja de qual cor do canudinho nós escolheremos?

sexta-feira, 27 de março de 2009

70 coisas que você ainda não sabe (sobre mim):

Resolvi fazer uma lista de 70 coisas que vocês não sabem sobre mim, e que realmente não sei se vai mudar as suas vidas; mas vou escrever mesmo assim:



  1. Meu terceiro nome é Cássia com acento no primeiro a, mas ninguém acerta colocar;
  2. Eu nasci sem a ligação do esofago com o estomago;
  3. Por causa do item 2, eu fiquei 19 dias na UTI;
  4. Sofri duas paradas cardio-respiratórias;
  5. Até hoje eu juro que lembro de quando estava internada (e minhas tias confirmam a cena);
  6. Entrei na escola com 2 anos de idade;
  7. Aprendi a falar com 1 ano e meio, desde então é dificil eu parar;
  8. Quando era criancinha eu queria ser identica a Hebe quando crescesse;
  9. Já quis ser vulcanóloga;
  10. Mas antes eu queria ser massagista;
  11. Já comecei uns vinte livros, me dá preguiça de continuar quando chega no 3º capitulo;
  12. Não me acostumei com as novas regras gramaticais;
  13. Eu sou uma pessoa realmente preguiçosa;
  14. Adoro ser ironica;
  15. Também sou sarcástica;
  16. Sou cara de pau demais³;
  17. Tenho 1,40m
  18. Eu me perco com muita facilidade;
  19. Mudo de idéia extremamente rápido;
  20. Acho que o filme mais genial que já vi foi Close;
  21. Me vicio em séries policiais com muita facilidade;
  22. O item acima não quer dizer que eu me simpatize com CSI;
  23. Eu detesto Gossip Girl;
  24. Servindo de explicação ao item acima: eu não suporto stress da alta sociedade;
  25. Sou desafinada;
  26. Nem sei desenhar direito, mas eu adoro;
  27. Meu sonho é viajar para o Reino Unido;
  28. Até os 10 anos, era obssecada pela Índia;
  29. Ao contrário do que pensam, minha matéria favorita não é português;
  30. Não gosto muito de redação também, morro de preguiça de pegar na caneta;
  31. Amo geografia, independente do professor;
  32. Citei o professor no item acima, pois tinha uma hiper queda pelo meu antigo;
  33. Todas minhas bolsas/mochilas são vermelhas;
  34. Mesmo assim não tenho uma única roupa vermelha;
  35. Não tenho paciência para quase nada;
  36. Sou um verdadeiro caos em exatas;
  37. Tenho extremo medo do amor;
  38. Sou sarcástica porque minha vida vive rindo da minha pessoa;
  39. Eu tenho pavor de cachorro;
  40. Depois que soube que gatos são carnívoros, eu não confio neles;
  41. Tive quatro piriquitos australianos;
  42. Os dois primeiros se chamavam Zuzu e João e eram azul e verde;
  43. Quandos eles foram roubados, demorei quase uma semana para perceber;
  44. Os outros dois últimos se chamavam Zuzu e João e eram azul e verde;
  45. Os itens 42 e 44 mostram como eu sou uma criatura imensamente criativa;
  46. O item 43 demonstra como eu sou atenta, observadora e não vivia sem meus animaizinhos (irônia pura);
  47. Até agora não sei qual é minha comida preferida, acho que é frango;
  48. Só como 3 tipos de queijo sem fazer muita frescura: mussarela, parmesão, provolone;
  49. Não durmo quando tenho sono, sempre enrolo;
  50. Realmente não vivo sem tomar banho;
  51. O nome que mais me pesa é Rita, ele faz total diferença e eu o adoro;
  52. Se nada der certo na minha vida, acho que volto a morar com meus pais;
  53. Antes de nada der certo, eu tenho até o plano AZ;
  54. Até hoje eu penso um pouco antes de responder o que é direita e o que é esquerda;
  55. A única série que tenho paciencia de ver até o fim, e não é policial, se chama One Tree Hill;
  56. Não consigo seguir ordem de raciocinio e nem cronologia, falo e penso o que vem fluindo nos neurônios;
  57. É incrível a capacidade que as professoras de quimica/fisica tem pra me achar safadinha logo de cara;
  58. Eu sou a única que não obedece o mapa de classe e nenhum professor fala nada.
  59. Já escrevi um conto dramático de 6 folhas;
  60. Queria ter nascido na Era das grandes Revoluções;
  61. Passo 99,9% do tempo da aula rabiscando algo, só assim eu absorvo algo;
  62. Meu desenho favorito era Pokémon.
  63. Não sou apegada ao meu cabelo (isso não é ironia);
  64. Meu sorvete favorito é crocante;
  65. Sou viciada em sorvete, qualquer um;
  66. Uso manteiga de cacau apenas por usar;
  67. Os palhaços me obrigavam a brincar nas festas até o ano retrasasado, diziam que tinha uns 8 anos;
  68. Sempre acabo falando o que não deve;
  69. Não tenho muita noção das coisas;
  70. Quando for velhinha, quero ler essa lista e então refazê-la.

P.S.: A Isadora que postou para mim o post: "Copiando as cópias" devido a problemas do Blogspot com o meu pc naquele dia, muito obrigada Isa!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Copiando as cópias.

Olho ao redor de mim, e vejo aquela minha amiga que antes tinha cabelo rosa e agora virou azul, simplesmente por causa da Mari Moon, e sei que essa menina sempre consegue ser bem diferente dos outros; meu primo, aquele que vive calado e todos chamam de ‘estranho’ ou ‘ET’, quer ser uma cópia perfeita do Ayrton Senna; meu amigo ultimamente está fingindo gostar de pagode e imitando um garoto lindíssimo lá do colégio para se aproximar de uma garota, e o acho muito mais divertido sendo ele mesmo. Então me olho no espelho, vejo esse vestido listrado que estou agora, e acho que ele não estaria em mim se não me fizesse lembrar de um vestido super descolado que vi numa garota alguma vez, na sexta série me lembro de sempre dizer que era fã de certas bandas que eu nem ouvia com freqüência, e ando abusando do meu cabelo louro cacheado por causa da Peyton Sawyer de One Tree Hill. Porém, sempre vejo textos fantásticos em blogs hiper originais e não consigo encaixar nas minhas palavras e conceitos,ou então, cair na onda de alisar o cabelo e torná-lo moreno.
Sinceramente, não ando achando muita graça em imitar os outros, ultimamente estou parando pra pensar o quanto eu detesto ver algo que escrevo ser copiado sem créditos, ou uma roupa que adoro usar, ser usada por outra pessoa que nem conheço, ou gosto. Acho muito mais original tentar ser diferente, sabe, igual aquelas carinhas numa propaganda de carros, que todas eram azuis e somente uma era rosa; pelo menos, depois que adotei esse método, as pessoas estão me achando mais interessante, ou não.
O fato é que penso que ninguém nasce realmente original e morre totalmente cópia, durante esse período chamado vida, temos vontade de entrar em grupos, e vários receios também, isso nos leva a querer ser parecido com o fulano ali da novela, ter o cabelo lindo igual aquela modelo, e escrever tão bem quanto a J.K. Rowling (mesmo achando isso difícil, quase impossível), e isso é normal e até mesmo bem legal, mas nunca conseguimos morrer totalmente cópias e é realmente impossível morrermos realmente originais, afinal, qual pessoa nunca colocou o sobrenome de um famoso em um cadastro, e nunca foi imitado por alguém que queria ter teu nome? E, cada vez que queremos ser igual, ou querem ser iguais a nós, o mundo vira um enorme xérox falhado, pois sempre copiamos as cópias de alguém, isso é inevitável.







Texto para o Tudo de Blog. "Nascemos originais, morremos cópias"

quinta-feira, 12 de março de 2009

Por toda estranheza do meu ser.

Era uma noite chuvosa e muito fria, minha mãe diz que estava quente no quarto de hospital, mas lá fora o vendo intercalava entre uivos medonhos com um frio romântico. Foi nesse clima que eu nasci, justamente neste clima, e isso me faz indagar se nossa personalidade não está envolvida com a temperatura que o mundo nos acolheu e nos envolveu assim que demos a cara por aqui. É tão confuso, estava hoje mesmo analisando, tenho uma prima que nasceu em um dia normal, e ela é tão amena que me assusta tamanha passividade.

Comigo nasceu um bando de estranhos que habitam em mim. Consigo ser, por incrível que pareça, tão dócil e ao mesmo tempo tão fria que não tem outra palavra que chegue tão próximo de mim quanto a confusão. Não defino minha identidade, e muito menos meu jeito de ser. Sou complexa, e isso me basta. Sou fria quando não devo ser, e risonha quando, também, não devo ser. Dias atrás, eu obtinha um buraco profundo no coração, e isso me fazia tão bem, era calmo aquilo tudo, e eu me considero uma daquelas tempestades que vem depois de muito calor e sol, qualquer ausência de calmaria na alma ativa meu jeito todo precipitado, ansioso e confuso de ser, e de amar. O fato é que, além do meu ‘eu’ ser tão estranho para todos os meus outros ‘eus’, eu sou emocionalmente imprevisível, e tenho um medo terrível do amor. Ele me assusta, é o único sentimento que me faz sentir pior comigo mesma, pois a única coisa que me faz ser boa, é acreditar que eu vim de um lugar sublime, em alto, igual a uma chuva devastadora; então, qual direito eu tenho de amar, se sou tão imprevisível, a ponto de ser, aparentemente, tão fria, e por dentro, o calor que me habita, me machuca e me queima aos poucos, e de uma hora para outra, tudo se reverte, e não consigo evitar um jeito tão romântico, e ao mesmo tempo com trovões e relâmpagos demonstrando toda minha angustia, ansiedade ou sei lá o que, e depois, volto a ser fria novamente?

Gosto de falar que não presto, mas na verdade, faço apenas para não assustar as pessoas com tamanha estranheza e complexidade, que modéstia a parte, assusta até à mim, e tenho culpa? Não sei.

Só sei que entre todas as coisas que ignoro, a minha preferida é não saber como acabou aquela tempestade da noite onde uma grande confusão pessoal nasceu em forma de pessoa.

terça-feira, 10 de março de 2009

Não fale nada, please.

Era uma vez uma garota muito marota. Ela gostava de uma pessoa, e não assumia isso, pois estava com muito medo de contar tudo de uma vez só e perder a amizade. Ela sempre pensou que todos deveriamos assumir os nossos sentimentos, mas é que nesse caso, ela seria muito besta de acabar com tanta amizade, risos e confianças de uma forma tão desesperada. Além do mais, a pobre menina não tinha muita chance, pois a pessoa em questão tinha um rolo com outra e isso era tão confuso e mal para ela! Essa garota, que jamais teve vergonha de se assumir, teve que aprender a ficar bem quieta, mas ela não conseguia muito bem, sempre estava lá, jogando indiretas extremamente atrevidas para a pessoa perceber o amor que ela sentia. Mas, o que ela realmente queria, era liberar todo o sentimento, assumir sem medo o que ela realmente queria. A garota ainda não melhorou de todo esse medo e sentimento, mas pelo menos ela quer muito continuar com a amizade dessa pessoa, então ela está tentando ao máximo nem assumir nada. E é dificil, pois para Maria Rita, assumir as coisas é o que há. Sim, essa sou eu, muito prazer.


A sugestão (para o texto) foi de Mari Sávio, do http://the-nutcracker.blogspot.com. Seguinte: todo dia sai na mídia os encontros "às escuras" de Madonna e Jesus Luz. Eles não assumem o namoro, mas também não negam! A pratica, aliás, é comum entre as celebridades: muitos não assumem publicamente seus relacionamentos e vão burlando a mídia o máximo que puder.
E vocês? Já passaram por uma relação "não - assumida"? Já tiveram que namorar escondido ou manter o(a) paquera na surdina por alguma razão? O que leva alguém a não revelar publicamente seu par? Vergonha, medo, traição? Isso também rola com amizades? Alguém já teve que omitir ser amigo de alguém publicamente? Por quê?


Pauta para o site http://capricho.abril.com.br/blogs/tudodeblog/

P.S.: gente, esqueci como põe link bonitinho, perdoa!
P.S.: resolvi ser sincera ultimamente, abrir tudo. Menos, é claro, pra pessoa!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Declaração subentendida.

Oi, meu nome é confusão. É um prazer saber que você está me lendo, então, serei sincera: não gosto de coisas comuns e não sou normal. O sentimento que mais utilizo é o amor, Marisa Monte diz que ele é feio, mas acho tão divertido, faz as pessoas se sentirem confusas, e há coisa mais divertida do que eu, a confusão? Hehe. Acho que não.
No momento estou possuindo a Maria Rita, que está escrevendo, ela está gostando de alguém, e tem certeza que isso não vai dar certo. Estou me divertindo muito com ela. Ela é super confusa, sabe? E quando eu violo todas as leis que ela impõe para não gostar das pessoas, ela fica totalmente perdida e odeia isso, mas quem se importa? Eu não.
Quando ela diz que é fria e sem sentimento, ela mente, não quer parecer indefesa, na verdade, ela é apenas estranha e ocupa muito tempo se confundindo, mas acho que não é fria, muito menos incessível.
Eu sei que quando eu dizer isso, ela vai me odiar. Mas, se você for a pessoa que ela quer tanto no momento, saiba que ela está louca para te dizer “Eu te amo”, mas ela tem medo de perder a amizade.

domingo, 8 de março de 2009

Ao ponto.

Cheguei a ponto de colocar nome errado no espaço reservado pro nome na prova, cheguei a ponto de esquecer o controle remoto na geladeira e nem ir buscar de volta, cheguei a ponto de não reconhecer minha mãe, cheguei a ponto de defender tudo de mal no mundo. Chegaram a ponto de homem matar homem, chegaram a ponto de esquecerem que há pessoas doentes nos hospitais, chegaram a ponto de descobrir um crime e não condenar, chegaram a ponto de descobrir um avanço tecnológico e não usá-lo por causa da oposição bitolada. Cheguei a ponto de não saber mais do que gosto, de quem gosto, cheguei a ponto de chorar sem motivo, cheguei a ponto de esquecer tudo o que me fazem de mal. Chegaram a ponto de esquecer quem são e destruírem a si próprios, chegaram a ponto de confundirem ódio e amor; chegaram a ponto fazer acordos com inimigos. Cheguei a ponto de querer esquecer tudo de ruim e ter certeza que te amo, para depois berrar para todo o mundo que te quero, mas a única realidade é que não posso, e mesmo se pudesse, não te teria. Chegaram a ponto de esquecerem as diferenças culturais, as guerras e rancores, então serem amigos ou amantes, mesmo sabendo que isso colocaria a própria vida em jogo. Cheguei ao ponto. Chegaram ao ponto. Chegamos ao ponto. Ao ponto.

sexta-feira, 6 de março de 2009

Verdades anonimas, ou não.

Mesmo se eu apenas tivesse cara de santa, mas não fosse isso nem aqui nem na China, eu nunca diria abertamente; mesmo se eu odiasse a minha vizinha que fica na janela espiando a vida de todo mundo e mesmo se meu biquíni tenha caído na natação com todo mundo rindo, eu também não diria. Por mais que eu fosse apaixonada por uma loira, e delirasse por um nerd, eu não falaria. Sinceramente, talvez eu sorrio para você, mas te odeie; talvez eu jure guardar segredo, mas nem consiga. Talvez. Meu sonho era ser a loirinha do Tchan, e tenha passado cola errada para a sala inteira, você acha que eu falaria? Já tranquei alguém no banheiro por maldade, já quis rir de alguém por cair e nem liguei para o que fulano falou, só por preguiça. Eu detesto Crepúsculo, e amo bossa nova, e nem preciso dizer que não gosto da Disney. Eu já cai na escada, já mandei carta romântica com meu nome assinado, já chorei na frente da sala toda. Não sei andar de bicicleta, nem de patins. E ainda tenho medo de cachorros e patos. Mas, cá entre nós, tudo isso pode ser mentira, ou apenas segredos, não vou contar o que é ou não, nem estamos em anônimo mesmo.

Pauta para o Tudo de Blog - O que você postaria anonimamente?

terça-feira, 3 de março de 2009

"Vê que estranho..."













Montagem (Texto na foto): Luciana Fiuza.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Povo do Oriente Médio: Seus problemas acabaram.

No Oriente Médio tem: Guerra, povos sem terras, homens bombas, homens sérios com mala executiva tentando fazer tratado de paz e mulheres submissas.
Acho que o problema não está na falta de terra, e nem nas profecias, o problema está na falta de musas orientais. Já que falta lá, nós, musas brasileiras, não nos importamos em tirar foto com pose de deusa TDB e mandarmos para todos lideres políticos de lá, então, espalharmos em outdoor e sites orientais nossa beleza rara.
E, depois de todos perceberem que é mito esse lance de só ganhar o céu e o paraíso depois de morto, as lindas musas lançarão uma campanha: Quem não ajudar as pessoas e não tiverem em paz com todas as outras raças, irá perder o mais novo vídeo de todas elas sambando juntas.
Então, os problemas acabarão.








Texto para o trote do TDB.