segunda-feira, 27 de abril de 2009

Um viva aos estranhos!













Raiva, raiva de tudo ao mesmo tempo Raiva pelas pessoas serem mesquinhas o suficiente por excluírem os outros apenas porque os outros são diferentes. Raiva pela sociedade dividir as pessoas. Raiva por pensarem em diferença, afinal, não somos todos pessoas? “O que não é comum é ridículo”. O que é comum para mim não é comum para você, então o que é comum? Ando achando que comum é exclusão, preconceito, fofoca. E se isso é comum, eu tenho o maior orgulho de ser incomum. Meu maior orgulho é saber quem são Beatles, Mafalda e Lispector; ver SVU e One Tree Hill, enquanto aquela menina da outra sala não sabe nada disso, chega a achar que Beatles é uma novidade, e ainda é totalmente normal e aceita. Então, um salve aos estranhos e anormais, eles não perdem tempo com bobeiras tipo popularidade ou fofoquinhas, aceitam tudo. E mesmo assim são discriminados, excluídos e mal encarados.
Hoje percebi que a única pessoa no mundo que eu pensava que iria rir da minha cara, me xingar ou me chutar, é uma das únicas que estão ao meu lado; enquanto tanta gente que eu achava que eram minhas amigas me chamavam de estranha por trás e me excluíram de uma forma tão estúpida.
Ninguém entende que tudo que as pessoas mais querem são ser elas mesmas, sem ter que seguir os outros ou abaixar a cabeça, e como uma pessoa qualquer, eu somente quero que aceitem minha estranheza, até eu que me aceitar!
O estranho que elas agem como se a atitude delas fossem me calar a boca, ou me mudar, mas, coitadas, estão tão enganadas quanto a mim! Quanto mais elas relutam, mais eu luto para ser bem do jeito que eu sou, teimosa o suficiente para não aceitar a maioria ou o que é comum.
Deixe as pessoas serem do jeito delas, deixem as pessoas xingar, gritar e chorar, talvez é tudo o que elas precisem. Me obrigar a ser comum não adiantará nada. Então, por favor: antes de excluírem, pensem; antes de fofocar da estranheza alheia, calem a boca, isso pode magoar, e muito.

domingo, 19 de abril de 2009

Como um musical dos anos 30.

Quando eu acordar com 30 anos e não lembrar de boa parte da minha vida, quero que uma pessoa incrível esteja ao meu lado, me acalme, ligue a TV e eu veja toda minha vida como um musical dos anos 30. Quero ver quando aos 16 anos eu estudei sem parar até que aos 17 eu tenha entrado numa ótima faculdade de Direito. E quando aos 20 anos, eu viajei para Londres e conheci a J.K. Rowling, e deve ser por isso que eu acordei vendo o autógrafo dela pendurado na parede do meu quarto. Aos 25 anos eu quero me ver entrando em um Tribunal e vencendo um caso, e aos 26 eu quero viver com o amor da minha vida. E aos 28 anos eu resolva ter filhos, e aos 29 os gêmeos já estejam em casa. Até que não dê tempo de chegar ao finalzinho do musical, porque eu já vou ter 30 anos e os bebês estarão chorando, e tenha que ir ao trabalho, então eu repare que eu posso não ter tido a trilha sonora que mais quis, ou posso não ter aquele quarto legal que sempre quis, posso abrir o guarda roupa e pensar: “Nossa! Em uma única noite eu mudei até meu gosto!”. Mas, espero estar cheia de amigos legais e com alguns dos meus amigos de hoje em dia também, e que quando eu acabar de ver esse musical, eu vou olhar pra pessoa que está do meu lado e pensar: “Uau! Me superei!”.

Pauta para o Tudo de Blog: O que você faria se acordasse e já estivesse com 30 anos?

sábado, 18 de abril de 2009

Motivos para voltar.


Senhor do tempo, estou te escrevendo porque soube que o senhor abriu um concurso para uma pessoa viajar na sua máquina do tempo, que há muitas décadas ninguém entrava; e temos que te dar todos os motivos para querer isso. Não sei se os meus motivos são ótimos ou melhores que de todos os outros, mas voltar no tempo é tudo o que sempre quis. Eu apenas quero começar do começo tudo outra vez, quero voltar quando tinha cinco anos de idade e largar todos simulados e provas por aulas vagas, brincando de casinha ou no parquinho, quero poder correr atrás do carro que levou quem eu mais me importava, lembro que aquela vez eu fiquei parada, chorando. Quero voltar e aceitar as coisas como elas são, não ficar brigando com todos ou fazendo greve de fome, eu quero uma oportunidade para mostrar que sou mais legal do que as pessoas pensam. Voltar é tão urgente para mim, que se eu não fizer isso, eu não vou ser bebê a tempo para poder chorar no colo da minha mãe ou me jogar no chão quando eu ouvir a minha média de exatas a semana que vem. Ou ser feliz tudo de novo. Isso! O que eu quero mesmo é ser feliz tudo de novo! Então, Senhor do Tempo, pensa com carinho no meu caso, ok?

Pauta para o Tudo de Blog: O que você faria se pudesse voltar ao passado?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Interrompemos nossa programação local para:

fazer uma propaganda do blog genial² de um dos meus melhores amigos que eu adoro³ de paixão, o Rodrigo.
Na verdade, é um videoblog, tem videos que ele mesmo faz e posta no YouTube, bom então vamos ao link:


http://alovideo.zip.net/


Agora, entrem, comentem, e sejam felizes!


P.S.: Te adoro, Rodrigo Gimenez!

sábado, 11 de abril de 2009

Eu ainda vou viajar.

A maioria das pessoas apenas sabe dizer, dizer e dizer como se a opinião deles fizesse de mim uma pessoa, nunca querem ouvir o que tenho para falar e se ouvem, me acham estranha.
Então estou louca para deixar meus bens mais valiosos com o meu cachorro (mesmo que eu não tenha cachorro, deixo com o da vizinha) e ir viajar, apenas levar um livro e um papel com caneta, ir com a roupa que estou no corpo e só. Quero ir para a África, Europa, Oceania, quero entrar num barco rumo à Antártida e por ali ficar.
Vejo no seu subnick frases de felicidade por ter visto uma pessoa que nem te dá bola e eu aqui toda boba por você, e você sabe disso; me dá esperanças, e palavras fofas, mas no fundo eu nunca sei o que se passa. Toda vez que vejo você pensando em outra, fico louca de ciúmes e quero me matar por ser tão idiota, já pensei em agulhas e gás do meu fogão. Vou até ali pegar o fósforo e a tesoura, mas percebo que não quero parar num caixão, prefiro sofrer e tentar te ter, ou fugir em um avião.
Daí em um ato desesperado, puxo a tomada do meu computador e vou para o quarto, e ao invés de tudo sumir, parece que tudo vem à tona: o bebê da casa da frente grita e chora, o cachorros da vizinha latem, o bêbado passa cantando musicas de fossa, e minha mãe bate na porta.
Então religo o computador, entro no MSN e falo com você, falo com raiva de tudo ao mesmo tempo, mas falo; tenho crise de desamor, parece que sou uma mentira e sempre fui, e para aumentar mais a minha raiva, eu somente me sinto sincera quando digo que te amo, mas eu não quero dizer, talvez eu fale demais, sim. Talvez. Passo a noite toda acordada para de manhã dormir e de manhã levantar cheia de sono e um caco por causa da minha raiva do dia anterior, não quero falar com ninguém, é meio desprezo, meio ignorância, meio uma barreira de proteção para não chorar, e ninguém entende. Chego na escola e ouço minha amiga falar que estou estranha e horrível, a professora não se importa com o meu estado e aplica uma prova, eu respiro ofegante, com uma vontade louca de não respirar e você respira tranqüilo, com uma vontade louca de viver.
Penso novamente na tesoura, no gás, na agulha, no fósforo e na bebida, tudo o que tenho direito, não digo nada para ninguém me dizer nada, então volto para o computador, olho o seu nome na minha lista de contatos e quero desligar tudo, deletar o seu contato, a minha conta, e desligar o computador, é inútil, onde eu olho eu vejo você, penso em você e respiro você. Então, esqueço o caixão e ainda vou viajar, pena que sempre te levarei no coração.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Enquanto isso,

eu não sei o que está acontecendo no mundo lá fora. Apenas sei que daria tudo para saber o que realmente passa dentro do seu coração.

domingo, 5 de abril de 2009

Para os dois lados da mesma moeda.

Ah, garota! Eu sei que você quer arrebentar a cara da sua professora, e não adianta pedir desculpas ou mandar você não fazer isso, então vá em frente! E a sua professora, o que fez? Eu tenho idéia do que ela fez, te xingou, humilhou e ainda quebrou o seu dedo na frente de todos porque você gritou e reclamou. Agora a briga entre vocês está formada, e você não vai deixar barato, talvez nem ela vá. Mas se eu pudesse ter uma conversa com vocês duas juntas, vocês me deixariam fazer algumas perguntas? O que vocês pensam quando ligam a TV e assistem a esse tipo de agressão? Vocês acham certo maltratarem uns aos outros em plena escola? Entendem o que é ‘escola’? Conhecem a palavra ‘respeito’? Vocês andam perdendo a paciência com muita facilidade, agridem como se nenhum professor tivesse tido uma nota contestada ou como se nenhum aluno jamais tivesse sido mandado para fora. Por que você não contesta sua professora com atitudes melhores além de agressões? E a sua professora, será que faz isso com o próprio filho? Para não sair irritado, nervoso ou machucado basta saber o que é respeitar opiniões, pois vocês são lados opostos de uma mesma moeda, raramente estarão lado a lado.

Pauta para o Tudo de Blog. - Mais respeito aos professores?

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Dumb is my hero.

Eu não tenho muitos heróis, até hoje de manhã eu achava que não tinha nenhum. Estava aqui pensando: como que uma pessoa pode ser tão demente a ponto de não ter um único herói e ainda achar que é normal ou coisa parecida? Então decidi rever minha vida até aqui. Prestei atenção e até certa idade eu não acreditava que magia existisse, achava isso bobo, sei lá; e por incrível que pareça, atualmente eu acredito em magia bem mais do que acredito em várias coisas, não digo de gnomos pulando de um latão de lixo e sendo feliz com ‘Abra Kadabra’ ou coisa parecida. É uma magia mais fantástica e alcançável, daquelas que o verdadeiro amor pode curar tudo, que o sorriso é a linguagem universal (não importa as diferenças), que todos nossos sonhos podem acontecer e que a ignorância e o abandono podem causar mais danos do que qualquer outra coisa, por isso devemos ser leais. E isso eu não aprendi em escola, na rua ou com os pais, aprendi lendo páginas e páginas de Harry Potter. Aprendi muito mais com o que Alvo Dumbledore dizia e pensava do que com os livros de filosofia. Toda vez que tenho medo ou solidão eu penso no que ele ensinava aos alunos. Pois não precisamos ter uma varinha, a magia está dentro de nós mesmos, e podemos encontrar a felicidade nas horas mais sombrias, basta lembrar de acender a luz. É como se ele, mesmo sendo personagem, pudesse viver em algum lugar não muito longe de mim.
E sabe de uma coisa? Hoje tive certeza que não sou tão anti-heróica como eu achava, se herói tem a capacidade de dar coragem até nas horas mais difíceis e sempre ser um amigo que pode caber logo ali, na prateleira, então Dumbledore é meu herói.

Pauta para o Tudo de Blog: Quem é seu heroi? E por quê? Eles existem?