domingo, 27 de dezembro de 2009

Em 2010.

Não pretendo ir à igreja, nem ser aplicada, rica ou sensual. Não pretendo agir de modo perfeito os 365 dias do ano, e muito menos acertar sempre. Não quero ser só mais uma bonitinha ou coisa do tipo.
Pretendo ser feliz, e espero que vocês também pretendam isso.

Até 2010! (já ia escrever 2001... =X)
E obrigada pela companhia.


Beeeijos.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Então, é natal?

Hoje é véspera do natal mais idiota que existiu no mundo, andei pela rua há algumas horas atrás e não existem enfeites natalinos na maioria das casas, não há pessoas se cumprimentando, não ouvi falar de missa e provavelmente amanhã será uma droga de dia. Então me pergunto: “O que aconteceu em oito anos, que eu não percebi?”.
Me lembro de quando as pessoas cantavam Imagine e tinham árvores em casa, meus pais me levavam para ver os enfeites e não havia motivo nenhum para reclamar. As crianças ficavam embaixo da árvore olhando os pacotes com ansiedade, as mulheres se preocupavam com o Tender e os homens tomavam cerveja e falavam merda (engraçadas, na maioria das vezes). A família se reunia, os vizinhos se falavam, e a gente era mais feliz. Bush ainda estava no poder destruindo o mundo, mas naquela hora, ali com todos os seres importantes da nossa vidinha, nada daquilo importava.
Hoje me pergunto onde tudo aquilo foi parar, onde o sentimento bom e a harmonia se esconderam, porque eu não acho em lugar algum. Não existe mais o sorriso, a ansiedade, a cozinha lotada ou os homens tendo overdose de álcool. Natal agora é obrigação, confusão, capitalismo transbordado. Tenho minhas dúvidas se os futuros adultos guardarão alguma lembrança realmente mágica dessa data. Sinto falta do natal porque era quando todo mundo se abraçava sinceramente.

Maria Rita, 14 anos.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Então é isso.

- Fale sobre suas férias.
- Não quero dizer sobre o quanto seria irônica ao dizer que adoro as férias, porque férias e dias de aulas pra mim são as mesmas coisas... Dois quartos de tempo conversando, um quarto de tempo lendo e o outro dormindo.
- Bom, e a magia do papai Noel?
- Aí também é complicado... Quando pequena achava que o velhote era o homem do saco e que iria me sequestrar e Deus sabe lá o que faria depois.


Percebe-se que era uma criança super confiante com esses lances de símbolos festivos e que até em dia útil eu sou inútil.


#fail.


Selo!

Ganhei seloo³ da Mima, valeeu linda!
Eis as regras.
1. copiar o selo

2. deixar um comentário no blog do amigo que te indicou

3. linkar quem te indicou

4. indicar 10 blogs que compartilham tudo com os outros:

Jaqueta e Saia
; Segredos, cigarros e momentos; Felicidade Clandestina; Dezessete e poucos anos; Brincando de verdade; The ghost and the girl,; Cansei de inventar; Enlatando Marcas.

5. deixar uma mensagem explicando o que é compartilhar:
é deixar um pouco de si nos outros, e levar um pouco dos outros em si.



domingo, 20 de dezembro de 2009

Plágio.

Acabei achando este blog aqui: Monique Lage. Ali contém vááários textos meus, sem créditos e sem algum tipo de referência de que foi copiado. Penso que copiar algo e por os créditos não há nada de mal (faço isso às vezes, por sinal), mas não é nada legal copiar um texto e simplesmente não por a autoria, ok?
Se você gostou do que eu escrevi, ótimo! Mantém o texto e põe meu nome embaixo dele, fico feliz com isso. (:
Caso contrário, nem copia.

E para a dona do blog que me plagiou: coloque os meus créditos nos textos, ou deleta. Todos eles, o mais rápido possível.

Os textos:

O copiado.

O original.


O copiado.

O original


O copiado
O original

O copiado
O original

O copiado
O original

O copiado
O original


Ah,meia hora caçando os seis textos originais no meu blog! Falta de bom senso é foda, fuck you.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Ei, moça.

Talvez a música não era do meu gosto e talvez o seu namorado não é tão bonito quanto eu. A lua deve ter diminuído e as estrelas poderão sumir logo ao nascer do dia. Achei que essa noite iria doer, mas nem doeu; o seu sorriso, definitivamente, ainda me faz sorrir.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Pulseiras da idiotice, ops, do sexo.


MySpace Photography at CharmRoyal.com



Falam, ou falavam, que sacanagem é comprar uma playboy escondido aos 15 anos, ou então ver o canal Vênus de madrugada, aos 14 (pra quê Vênus? Multishow é aberto e é a mesma porcaria!). Mas atualmente não precisa ter TV, nem revistas. Roupas sensuais e noites na esquina ou na boate são coisas do passado. Agora joguinhos sexuais, ou simplesmente afetivos, são feitos com pulseirinhas rosas, azuis, pretas, e afins... Por adolescentes e crianças.
O problema é: são criaturas que deviam estar estudando ou pedindo simplesmente para beijar ou dar uns amassos de forma mais verbal, que dê mais ansiedade, mais pessoalidade à coisa. E não simplesmente usar uma pulseirinha tosquissíma no braço e esperar por sacanagem. Acho que, como tudo, o sexo e a sensualidade estão extremamente banalizados, independente da idade ou cultura. E na real? Essas pulseiras são toscas porque ver programa erótico, comprar playboy, e principalmente fazer o jogo da garrafa é muuito mais divertido!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Previsões da mãe Marry.



Além de eu passar de ano no 3º bimestre, em 2010 o Brasil será hexa campeão, a Hebe e o Silvio Santos conseguirão sobreviver ao mata-mata anual de artistas, Bin Laden atacará Brasília, Funérea entrevistará Obama, terá mais livros e pessoas interessantes no mundo, vou conhecer a J.K. Rowling, todos meus shippers finalmente ficarão juntos, e terei uma vida social muito melhor que a de 2009.




/E que venha 2010 (e traga tudo isso junto!).

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Sonhos, sistemas e decepções.


Dois. Uma retardada nota dois em um trabalho sobre meu maior sonho. Foi um dois por ter sido um sonho impossível, um dois não apenas dado pela professora, mas por toda uma sociedade ultrapassada e manipulada por um sistema falho. Quem nunca perdeu um sonho? Perdeu pela impossibilidade. Pela loucura e pela mente fechada. Quem nunca se decepcionou ao ter sua estranheza debochada? Seus sonhos negados e forçados à calar?
E quer saber? Agradeço por não ter dito o meu maior sonho no trabalho, talvez eu disse um dos sonhos, mas se fosse o maior, a queda seria enorme.
Na realidade meu maior sonho é viver em um mundo livre, onde não só a vida seja respeitada, mas a minha própria pessoa seja, com todas loucuras, paixões e opiniões. Quero pegar um carro qualquer, cheio de bons amigos, e viajar com o vento batendo no rosto, sem saber o futuro, sem ouvir o passado, apenas sentindo o presente. Com cheiro de chuva, grama, gente e liberdade. Meu maior sonho não envolve grana, mansão, casamento ou profissão. Meu maior sonho tem muito mais a ver com alegria, liberdade de expressão e aceitar cada pessoa do jeito que é. E simplesmente não quero ouvir um bando de manipulados debocharem e dizerem 'bobagem!'.
Quem já perdeu um sonho aqui, sabe o que é decepção.



Quem já perdeu um sonho aqui? - Hateen

Quem já perdeu um sonho aqui
Sabe o que é decepção
Só quem já perdeu tudo o que tinha
Pode me entender.

Palavras,
desfeitas,
é conseqüência de quem já não há
A mesma pessoa, na qual um dia você acreditou
Desgasta ao refazer,
O que se espera e não tem solução
Retornos e atalhos, pra quem só vive sem direção.

Parece que vai ser sempre assim
Nada dá certo pra mim.
Oh não!!!

Quem já perdeu um sonho aqui
Sabe o que é decepção
Só quem já perdeu tudo o que tinha
Pode entender.
Quem já perdeu um sonho aqui
Sabe o que é decepção
Só quem já perdeu tudo o que tinha
Pode entender.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Só permitem uma vaga, bitch.

Quando era pequena, brincava que o útero da minha mãe era uma espécie de casa de férias... e com muito orgulho, somente eu ocupei aquele espaço. Nunca tive irmã e nem irmão, e acho que se existisse uma gemea minha, seria um infortúnio horrível. Já não gosto de dividir meu quarto por muito tempo, e imagine ouvir alguém chamar a minha mãe de mãe? Argth! Sou ciumenta com muitas coisas minhas, principalmente com as minhas características físicas; eu até aturaria se a outra gemea usasse cores parecidas com as minhas ou até gostasse dos mesmos blogs que eu, mas não consigo imaginar a minha reação ao ver uma criaturinha parecida comigo, com os olhos da mesma cor, com o mesmo tamanho e o cabelo castanho-claro por igual, acho que eu piraria! E quando eu era pequena? Seria uma chatisse e uma perda-de-orgulho-próprio eu dizer que a outra dividia o útero da minha mãe comigo, simplesmente porque ela foi interesseira e cortou a minha vaga pela metade! (Argth de novo). Além disso, as dúvidas seriam imensas. De quem gostam mais? Se fosse somente uma, quem nasceria? Ela ou eu? E se nos trocaram na maternidade? E o pior de tudo seria chegar na casa dos familiares sozinha e ouvir de cara a clássica frase: "Cadê a outra?". Seria eu lá, será que daria para pensarem somente na minha presença? Enfim, seria um roubo de vaga na barriga da minha mãe, e do jeito que sou, não me conformaria tão cedo com isso. E acho bom mesmo que de gêmeos só seja meu signo!






Marry é uma filha única (quase) normal, preguiçosa, espaçosa, bipolar, feliz, egoísta e com muuuuitos primos, primas, tios, e tias.

domingo, 6 de dezembro de 2009

A questão é o ponto de vista. [01]


Beatriz achava tudo dificil. Matemática era dificil e química, português, história e geografia também eram dificeis. Até que Beatriz conheceu Raquel e se apaixonou. Raquel era o sonho de consumo, uma espécie de Marilyn Monroe brasileira. O problema foi quando Beatriz percebeu que não daria certo, em hipótise alguma poderia haver algo entre elas. Então ela sofreu, sofreu tanto que não sabia se aguentaria mais. Dias depois, nas provas finais, todos reclamavam das funções, misturas, datas, fatos e acentuações, e todos perceberam que a única que não reclamava era Beatriz, que até mesmo parecia conformada com todos aqueles números.
Com toda calma que lhe restava, a garota explicava:

- Se você parar para pensar, os números são fáceis. Por mais dificil que pareça, se você se afundar nas contas, você achará a solução. O verdadeiro problema é quando se trata dos sentimentos, quanto mais você busca, mais você se afunda em areia movediça. Desapaixonar é tão dificil para quem tenta, quanto a matéria é para um leigo.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Valeu Meyer!

Por me mostrar que nem todos livros trazem cultura;
Por agora eu não poder mais falar que toda vez que eu leio algo, eu aprendo também;
Por me fazer entrar em colapso nervoso com trinta páginas de um livro;
Por me provar que acéfalos sabem ler e escrever best sellers;
Por detonar os vampiros (porra! Já imaginou se Drácula e lobisomens realmente existissem? Eles te fatiariam... aiai, menininha sortuda que é você, hein?);
Por mostrar que vampiros tem sim parentesco com a Sininho;
Por me fazer preferir me ocupar com as frases idiotas escritas em portas de banheiros públicos do que seus livros;
Por eu descobrir que posso manter o controle quando leio que você ofende obras de ninguém menos que Jane Austen e Shakespeare;
Por iluminar as donas de casa do mundo todo com a esperança de serem milionárias escrevendo (mentira! se você influenciar mais alguém a ser parecido com você, se considere morta!);
Enfim, por me fazer amar cada vez mais os escritores de verdade.


"O sucesso de muitos livros deve-se à afinidade entre a mediocridade das idéias do escritor e as do público."
– Nicolas Chamfort

  • P.S.: Entrem: Twilight Haters Brasil
  • P.S.S.: Agradecimenos - sinceros- juntamente com a Amanda B.
  • Chute-me quem puder (lê-se: quem estiver mais perto de casa). MUAHAHAHA

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Encontro nada casual.


Imaginemos um dia feliz, tanto faz o clima. Então me colocamos na cena, em uma calçada. E logo em seguida colocamos a Mariska Hargitay, na mesma calçada, no mesmo horário. Pronto, eis as cinco etapas básicas para a minha reação ao ver a diva mais diva o mundo: Choque. Reconhecimento. Tentativa de não surtar. Controlando o surto. Surtando de vez.
Eu ficaria afobada, sim. Mas devo admitir que não sairia nada de útil da minha boca simplesmente porque meu coração estaria a trilhõõões por hora e meu cérebro estaria tentando, humildemente, acompanhar toda aquela alegria esperada por dias e dias. Além disso, o que eu diria? "Mariska, I love love love you! Oh, my diva!". Sinceramente, seria a coisa mais clichê da humanidade! Quem, em sã consciência, viu a Hargitay e não disse isso?
Ok, além do autógrafo e da foto, mesmo eu ficando afobada e demente – mais do que já sou, eu iria me contentar em chamar pelo nome dela com a maior alegria da humanidade, e abraça-la, tentando fazer com que todas palavras presas em mim se soltassem através disso.