domingo, 28 de fevereiro de 2010

O futuro é te recuperar.

Sei que nós dois éramos bons amigos, você conhecia meus medos escondidos, eu guardava segredos proibidos, estávamos ligados, comprometidos*. Acho que era julho de 83, eu sempre esqueço do dia, mas lembro do mês*; eu tinha apenas 8 anos quando nós nos conhecemos lá na rua da minha casa, a gente brincava e aprontava, e foram muitos anos felizes de sorrisos e amizade, até que um dia aconteceu*. Eu quis matar todos seus amigos falsos e fingidos que sorriam ao me ver. E encontrava companhia num copo de bebida, um cigarro ou outra droga qualquer*.
Eu não como, eu não rio, eu não sei o que é adormecer.Me desculpe se eu fechar os olhos e desaparecer*. Você não é mais a mesma, você mudou pra valer, e um sorriso de seus lábios não terei*.E eu ainda tenho uma tarde inteira, eu ando nas ruas, eu troco um cheque, eu mudo uma planta do lugar*. Mas ficou tudo fora do lugar, café sem açúcar, dança sem par*. Revivo toda noite na beira deste mar, olhando as velhas fotos que eu bati; eu sei que isso não traz você de volta para mim e olhar você pela janela é ilusão, mas meu princípio ainda esta longe do fim*. Eu vou tentar fazer você feliz nem que seja pela última vez; eu vou tentar fazer você sentir tudo como na primeira vez*.


OBS: Cada asterísco que tem aí representa que a frase que acabou é pedaço da letra de uma música. A legenda está aí embaixo. Como podem ver, o texto todo é uma imensa combinação de várias músicas. :D

* Nenhum de Nós - Igual a você.
* Nenhum de Nós - Julho de 83.
* Mr. Gym - Minha juventude.
* Hateen - 1997.
* Capital Inicial - Eu nunca disse adeus.
* Ira! - Boneca de Cera.
* Cássia Eller - Malandragem.
* Cazuza - O nosso amor a gente inventa.
* Tequila Baby - Velhas fotos.
* Ira! - Eu vou tentar.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Verso esquelético.

Imersa num amor cético,
com alegria naufragada num anti-séptico,
o timbre do silêncio se torna eclético,
e todo bêbado vira poético

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Vocês + selinho.

People *-*
Ah, como eu amo vocês, cara! Tá, agora eu preciso falar sobre vocês aqui, sabe?
Porque, sei lá, haaja amor! Vocês já me defenderam de plagiadora (*-*), e uns dizem que amam meu blog, outros além disso dizem que o Cansei fez diferença em suas vidas. Não sei muito o que falar, porque nessas horas 'obrigado' se torna tão clichê; mesmo não tendo muitos comentários e tals, cada um de vocês que me lêem são importantes pra mim, cada dos 192 seguidores me deixam tããão felizes (cara! quase 200 seguidores não é todo blogueiro que tem, né mesmo?)!
Enfim, adoro vocês, de verdade.
E...
Tem selinho!









Ganhei da -gabs, valeu mesmo, linda!

  • Como sabem, o selinho tem suas regras. A regra deste selo é indicá-lo para sete blogs, e falar 7 coisas sobre você. Vamos lá:
  1. Enquanto você se esforça pra ser um sujeito normal e fazer tudo igual, eu do meu lado aprendendo a ser louco, um maluco total, na loucura real. haha';
  2. Tô adooorando as aulas de literatura (mesmo mesmo!) *-*;
  3. Queria ter nascido nos anos 50;
  4. Três palavras que me resumem: Estranheza, paradoxo e liberalismo;
  5. Sou desafinadissíma;
  6. Totalmente a favor da adoção (seja de crianças ou animais);
  7. Sou careta, não curto micareta.

  • Indicados:

Brincando de Verdade, Jaqueta e Saia, Felicidade Clandestina, Entre.Linhas, Dezessete e poucos anos, Palhaçadas a Parte e Cansei de inventar.

Beeijos.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Tudo que é bom dura pouco,

e não acaba cedo.

Heey amores, tudo bons?

Como muitos sabem, e muitos não, o Tudo de Blog chegou ao fim, simplesmente não tem mais.
O TDB era muito mais que escrever pra Capricho e ter nosso blog divulgado, através dele conheci blogueiras muito especiais e talentosas, trocamos presentes, cartas, desabafos, risos, ideias... Enfim, uma espécie de família.
Sinceramente, fiquei meio triste, sim... Esperar as pautas da Naty Duprat e escrevê-las era tããão legal! Poréém, meus caros, não é tamanha surpresa o término, não? Afinal, Cássia Eller há muito já falava que o "sempre" sempre acaba, e é a mais pura verdade.
Por fim, a Capricho lançará um outro projeto,dessa vez, não mais apenas com blogs, mas com todas as meninas (os) que gostem de escrever histórias legais. Será um concurso de fanfiction com uma super celebridade julgando. Quem quiser, participe lá! (:

Então é isso, pessoal!
Beeeijão e obrigada por todo mundo que descobriu o Cansei de vocês lá no TDB e virou leitor daqui.
Até mais.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Assalto emocional.

Me dê café, cigarro, e um vinil do Nirvana (é! Quero vinil, mais antigo, mais bonito).
Ah, antes de ir, me dê você... porque é o que eu mais preciso.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Hoje, amanhã e algo do tipo.


Ultimamente estou pensando muito nesses lances da gente ter uma única chance para viver. Daí pergunto quanto vale o silêncio. O abraço não dado. A palavra não dita. A opção nunca assumida. E a risada jamais solta. Então eu fico embaixo desse sol gelado das sete da manhã pensando comigo mesmo sobre esse negócio todo de desperdiçar nossa opinião por bobagem. Será que vale a pena abaixarmos a cabeça por medo de errar ou de causar má impressão? Será que não gritar, fugir, exigir e sorrir não está fazendo com que o tempo escorra entre os dedos e nem se quer fechamos a mão? Alguém aqui já parou pra pensar o tempo inimaginável que existe eternidade adentro e somente temos alguns anos para sermos nós mesmos, e frequentemente desperdiçamos essa chance?
Existe um fato inquestionável: todo segundo tem gente morrendo e tem gente se esquecendo, e em algum desses segundos pode ser a gente mesmo, porque nisso não existe imunidade à ninguém.
Amanhã ou depois pode tudo explodir, e o que você fez até agora? Quantas vezes se declarou? Quantas vezes se impôs? Quantas vezes deu a cara pra bater? Quantas vezes foi realmente feliz? Sei lá, pode ser bobagem minha, mas penso que estamos aqui é pra fazer alguma coisa valer a pena... Porque quando acabar, o que lhe será cobrado não serão seus erros, e sim quantas chances jogou fora.


Afinal, qual é o valor do ato nunca cometido?