sexta-feira, 30 de abril de 2010

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Me (per) siga.

@bazzinga22

Resolvi fazer.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Visão sintética.

Sem rima poética,
metida num mundo apático,
aquela garota patética
cheia de sentimento asmático.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Só podia ser comigo. ¬¬'

Aviso prévio: Quem não quer-não gosta-religião não permite-acha um horror ler palavrões, aperte Alt+F4 e descubra a América.

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Nossa! Cara, eu tenho tanta, mas taaanta sorte que não custava nada eu ter deixado o espermatozóide do meu lado passar na minha frente, porque seria somente alguns segundos na pré-vida de bondade, né?! Mas nãããão! Eis que fui rápida (eu? rápida?! sinceramente, os espermatozóides do meu pai deveriam ser a lerdeza suprema então.) e ambiciosa, e aqui estou. ¬¬'

Pra começar, terça passada resolvi ir no centro, normal. Assim: A meeerda da minha educação física começa às 14h (na terça) e minhas aulas acabam 12:30h, sendo que eu ficava na escola nesse meio tempo, com o povinho que ando, comendo, bebendo, rindo (ou não), zanzando de lado pro outro e tals. Ok, então naquele dia tivemos a brilhante ideia de ir até o centro, que é uns 2 Km (atenção: meu senso de distância não é confiável. sério.), e tem que atravessar a avenida principal; como somos jovens revolucionariamente preguiçosas chegamos à conclusão de que sabemos atravessar ruas, e não vimos nenhum perigo psicopata-obssecivo nisso. Lá fomos nós na hora do almoço. Eu, Mandy, Fee e Ge nos lançamos à ardua caminhada rumo às barraquinhas legais da pracinha principal em pleno sol da uma hora; sendo que eu a-v-i-s-e-i minha mãe um dia antes que talvez eu fosse pra lá na hora do almoço, mas horas depois descobri que ela simplesmente não ouviu-esnobou-esqueceu o meu comentário.
Como disse antes: estava sol, então estava quente, ok? E minhas blusas de uniforme estavam para lavar, então naquele único dia fui com uma regata qualquer e o moletom do uniforme pra escola, ninguééém iria ver, e estava frio de manhã. Eu, como não sou besta nem nada tirei meu moletom assim que passei do portão pra fora da escola, não ia suar igual um pinguim em Ipanema, né? Tá, gente... Uma coisa que não entendo: estava na RUA, VIA PÚBLICA, USO ROUPA QUE QUERO, DEMOCRACIIIA², qualé o problema de eu andar com minha regatinha velha na hora do almoço?! Pois bem, parece que meu colégio (e o mundo todo) vê to-do problema nisso. Porque eu não faço ed. física, mas sou obrigada a ficar quietinha sentada na arquibancada lá da quadra vendo aula e a Mandy também é o mesmo caso, então enquanto a Fee e a Ge saíram correndo pra escola antes das 14h. E eu e a Mandy ficamos indo beem devagar, e daí sentamos na muretinha da calçada da av. principal, pertin pertin da escola; digo, sentamos: Mandy, eu e minha regata-que-não-é-do-uniforme-beeijos. Daí, pelo jeito, todos os coordenadores lá da escola nos viram lá, naquela zona perigosa e promíscua sem unifome, e ficaram bravos e preocupados. E tipo, lógico que nos atrasamos, chegamos lá na escola umas 14:30h, mas eee? A gente ficou uns dez minutos ouvindo uma louca assassina evangélica pregar sobre a igreja dela e nos olhar com cara de assassina total, eu tava com medo, na boa, principalmente depois que ela disse: "depois de batizados, podemos fazer o que quisermos na Terra, que o Reino estará garantido". Peralááááá, porra! Então ela podia me matar porque na mente dela isso não seria merda nenhuma, né?! Cara, suei frio quando ouvi aquilo, se eu já tava com medo, depois já até procurei a saída de emergencia milagrosa.
Beleza, que é perigoso a gente aprendeu, mas já que TRÊS COORDENADORES NOS VIRAM, CUSTAVA AS CRIATURAS DIVINAS PARAREM E FALAREM: EEEEI, ISSO AQUI É PERIGOSO. CARONA PRA ESCOLA, MENINAS?! Mas, nããão! Esperaram a gente morrer ou então sobreviver só pra ir pra coordenação depois. Aconteceu a segunda opção. Percebem que eu enfatizei bem a minha regata na rua, né?! Então, é porque quando cheguei lá, a minha ex coordenadora suuurtou, queria total explicação porque eu tava sem uniforme na rua, e porque fui só com o moletom da escola pra aula. Tipo, tentei explicar que a rua é pública e blá, e que eu não entendia o problema; mas daí achei mais importante eu tentar explicar que fui pra escola com a maldita porque sou p-o-o-o-o-b-r-e e só tenho duas míseras blusas e elas estavam pra lavar, mas tipo, tudo o que aconteceu foi o de sempre: a mulher me olhou com cara de nazista-alok-Hitler-pegael raivinha e daí viu que eu não tinha culpa de ter duas blusas, e teve que abaixar a cabeça e sair, com má vontade. O que meu coordenador falou pra mim, de boa, eu abaixo a cabeça e concordo. Maaass, assim: ele ligou pra minha mãe e contou pra ela os crimes daquela região, e o que ela fez?! Disse que não sabia que eu ia no centro. CAALMA! COMAÇIM NÃO?! Eu comeentei na segunda, seenhor! Mancada, né?!

Enfim, voltei pra casa, expliquei tudo pros meus responsáveis-sustentadores-pais e eles entenderam. Mas isso não impede do inspetor, por motivos misteriosos, estar com raivinha de mim e da Mandy, ainda.

Continua, ok? A semana foi longa.

domingo, 18 de abril de 2010

Brilho de um verão eterno.

Era 1975 e as ruas do interior de Minas ainda não eram asfaltadas, os velhos fumavam seus cigarrinhos de palha sentados em seus banquinhos e as mulheres tricotavam e fuxicavam sem parar. As crianças eram felizes, meninos brincavam de carrinhos e meninas de bonecas; moços e moças se paqueravam. E eu? Eu era uma menina tola de dez anos de idade, sentada no meio-fio da calçada, olhando as estrelas que começavam a aparecer no céu.
Naquela época eu não sabia direito o que era exterior, praia, mar e neve. Era sempre aquilo lá mesmo: calor de um eterno verão, com uma velha boneca surrada, cheiro do bolo de chocolate vindo do fogão, pirralhada correndo e gritando, e alguns sonhos. Pouca coisa, grande coisa.
Naquele ano eu ainda não tinha descoberto quem era Caio Abreu, Raul Seixas, Beatles, Dostoiévski ou Lispector; mas eu não chamo isso de ignorância, chamo de ausência de qualquer coisa.
Com o tempo aprendi que ignorância é não ser feliz porque se acha bom demais para sociedade, ignorância é conhecer obras dos mais admiráveis escritores e compositores do mundo, mas nunca ter tido um sonho para quando crescer.
Sei lá, hoje posso dizer que já passei seis meses convivendo com a neve, namorei embaixo de um guarda-sol no meio de Copacabana e gritei "Toca Raaaul" no show do próprio. Não preciso mais sonhar com estrelas, elas vem até mim e as pessoas dizem que sou uma delas; posso dizer que há tempos nao vejo a rua de pedras do interior de Minas, e há muito mais tempo aposentei minha boneca surrada.
Mas não posso dizer que me esqueci daquele ar quente das ruas, daquele brilho de estrela distante e do cheiro de bolo. Posso dizer também que tem coisas que crescem dentro da gente conforme a gente cresce dentro do mundo.


O eterno verão da minha infância é uma dessas coisas.

sábado, 17 de abril de 2010

Duas coisas:

releve só as coisas ruins.
revele só as coisas boas.

Me ensina?

domingo, 11 de abril de 2010

Rir. É suficiente.

O problema de escrever é ser feliz. Ser feliz exige que seu coração esteja completo, sem você precisar amar alguém em particular. Exige tanto espaço que ocupa todas suas entranhas e se torna algo tão grande que você não precisa de muitas outras coisas. Palavras é uma dessas coisas desnecessárias diante da felicidade. Felicidade é algo tão ingênuo que apenas pede pra você inspirar o que há ao seu redor; expirar o que está dentro de ti? Risada já basta.



Antes que eu me esqueça, estou feliz.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Atraso pouco é bobagem.

Era 1950 e a garota esqueceu de nascer; seja lá quem organiza as almas nem se deu conta de que a menina havia se distraído bem na hora errada, meu Deus.
Nem nascera e já era tão errada, tão distraída. O que fazer com uma bobinha assim?
Ela esperou, claro.
Já era 1995 e, por fim, a menina nasceu. Nasceu quase morrendo, quase indo embora sem nem ao menos ter chego. Por teimosia, curiosidade ou seja lá o que for, a menina resolveu ficar. Afinal, esperou tanto tempo pra sair tão rapidinho?
Aí então ela notou que ela esperou muito tempo... Tempo suficiente para não dar nem tempo dela ter ido num show dos Ramones ou ter abraçado Clarice Lispector.
Tarde demais.

Ai dela, meu Deus.

domingo, 4 de abril de 2010

"Simplesmente eu: Clarice Lispector".

Estava em cartaz a peça "Simplesmente eu: Clarice Lispector",no Rio, interpretada pela Beth Goulart. Deve ter sido fantástica!
E o ingresso era somente R$15,00 (a inteira). =/
Daria tudo pra ter ido. :~





Alguém foi? Comenta aí. :D


P.S.: Feliz páscoa pra todo mundo ;)