quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

olá vocês. fiz outro blog.

depois de um milênio, aviso que estou viva (YAY!) e bem.
só resolvi fazer outro blog hoje... de assim como este, por insistência da Lu Fiuza. parei com esse porque.. bom, não considero que o que passou seja algo do que sou, mas mostra o jeito e o quanto me transformei, embora me transformo todo dia. enfim... além do mais, passei por péssimos dias esse ano. Tanto faz agora.


o novo blog é esse. vão lá. (:

sexta-feira, 25 de março de 2011

Dias de Luna #5

Todo ano, quando cortava a primeira fatia do bolo de aniversário, ela desejava: "Que tudo seja um balde imenso de batata frita. Porque desejar que tudo seja doce já virou clichê."

sábado, 19 de março de 2011

Como uma onda.

A única coisa que entendo de mim mesma é que tenho a estranha capacidade de ser Capitu, Macabéa e Sofia numa pessoa só. Não sei se sou tão forte quanto pensam, nem tão dócil. Muito menos tão implicante e revoltada quanto pareço. Sou estranhíssima e isso é bom, pelo menos eu gosto de coisas assim.
Sinto o universo todo dentro de mim e sou rasa demais pra ter algum suporte quanto a isso, por isso que ando tão quieta ultimamente. É que dá um nó. Tudo penso e nada sei. Por que então eu iria abrir a minha boca, se sei que mudarei de assunto antes de acabar a frase? Gosto de situações claras, e ultimamente a única coisa mais clara que vejo é a água turva de uma espécie de tsunami que insiste em arrebentar todos meus suportes há alguns meses. Tem vezes que ele dá uma trégua, e volta pior. Eu sei que volta, uma hora. Por mais que demore.
E sabe? Você não aprende nada quando ele dá essa trégua. A única coisa que você faz é respirar fundo e tomar cuidado, porque não há mais nada que você possa fazer. Agora, quando ele está quebrando com toda a força em tudo que acredito, quando ele está inundando até a alma... aí é que você aprende algo. Basicamente, em todos eles você precisa (pelo amor de Deus, presta atenção nisso) ver alguma coisa boa, qualquer coisa, nas pessoas e nas coisas e nas atitudes e nas palavras, porque é isso que vai te salvar. É você ver algo bom atrás do amargo, porque senão você enlouquece, morre, se machuca, e pior de tudo é quando você machuca os outros. Peso na conciencia é a pior coisa nessas horas.
Nesses tempos de trégua também vão vir todo tipo de pessoa te chamar de dissimulado, esnobe, inquieto, estranho e confuso. E sinceramente? Vai ver é tudo isso mesmo. Mas tudo isso é consequência de todo tipo de dano causado. E se os outros não entendem isso, meu bem, mande tudo pro inferno. Porque pra entender essas coisas precisa ter passado por isso. E sangra, dói, seca. E não é fácil, tanto que alguns nem chegam ao tempo de calmaria.

Alguém entende o que quero dizer?

domingo, 13 de março de 2011

Complicado demais.

Só uma frase:
Que porra está havendo com o mundo?

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"Conheci" um cara fascinante e o ouviria falar por horas e horas, leria o que escreve antes mesmo de levantar da cama, enfim... seria a seguidora mais fiel dele. Se chama Eduardo Marinho e tem a visão social e a arte mais incrível que vi e melhor, ele está vivo. Aliás, acho que o que mais me fascina é o fato dele estar vivo, porque a maioria das pessoas geniais parece ter morrido. Passem no blog dele e abram um pouquinho mais a mente de vocês, ok? Vale tanto a pena!


quarta-feira, 2 de março de 2011

Estranho mesmo.

Tem tanta coisa estranha por aí. Estranho, por exemplo, é termos tantas cicatrizes em nossas entranhas e ninguém ver nada. No máximo, percebem a sequela de um ou outro tombo, de um ou outro corte. Mas o que realmente é, quase ninguém nem sonha.



Ouvir todo meu histórico médico me deixa com vontade de chorar lá mesmo.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Porque ainda sou criança.

Tem essa história de que crianças acreditam em monstros embaixo da cama, que vão trucidá-las se fecharem os olhos. Bom, eu acredito em monstros embaixo de sorrisos falsos e caras entediadas. Serve isso?

sábado, 26 de fevereiro de 2011

parece cocaína, mas é só tristeza.

Choro porque as pessoas me deixam triste. Constantemente.

Não, não são as pessoas que me deixam triste. Eu me deixo triste. Mais do que constantemente.
Essa minha indecisão sobre tudo, essa minha crise existencial dos infernos. Tudo, entende? Tenho escrito muito pouco porque toda vez que tento escrever uma linha sequer, sinto que saem do meu peito milhares de palavras e ideias totalmente opostas umas das outras. Isso me irrita.
E sabe o pior? Estou igualzinha isso, na personalidade. Nas decisões. Nas atitudes.

E choro por isso. Porque estou cansada de saber de algo e daqui um minuto não saber mais de porra alguma. Acho que é isso, no fundo estou estúpida (mais do que realmente sou).

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aquelas ideias de mudar o mundo.


Use somebody - Kings of Leon.

"Caras pintadas, constróem lugares que não alcanço".

Queria ser sincera agora, queria saber escrever algo que está em mim. E, sabe, tudo que está aqui dentro é um nó enorme, um grito ensurdecedor esperando ser liberto.
Me deixa ajudar em algo. Me deixa ir pro lado de lá. Me deixa conseguir abrir um pouco a mente das pessoas de cá. Me dá um pouco do apoio que tanta gente conseguiu para revolucionar. Me deixa explicar que pela real liberdade vale a pena lutar. Porque, sabe, só quero mesmo alcançar o lugar que eu deveria estar.


Eu não consigo falar outra coisa enquanto eu vejo tantos outros morrendo por um ideal.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Nunca meu sonho!


Não preciso mais dizer coisa alguma.
E só para que saibam: eu vivo nesse constante pensamento, nessa constante certeza.



Tenho postado pouco, estudado muito. Quero sair daqui desse fim de mundo.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Coisa e tal

Me abraça forte que eu te perdôo.
Queria que esse não fosse o meu mantra quando as luzes do meu quarto se apagam e eu me torne só uma garota insegura e ridícula. Daquelas que sofrem por amor como se houvesse um par de mãos dentro do seu peito, fazendo suco cardíaco com seu coração. Se alguém quiser algum segredo meu, aqui vão dois: quando toca o telefone, eu tenho aquela esperança tosca de que ela não rasgou ou deletou ou queimou de vez meu número de telefone, e eu vi uma estrela cadente esses dias. Estava pensando nela e, meu Deus, como eu queria que não tivesse sido um desperdício!
A verdade é que por mais que eu a xingue pros meus amigos e logo em seguida tenha que amenizar porque eles estão entre matá-la e/ou me matar... a verdade é que eu me importo, e embaixo das minhas frases copiadas e cheias de sarcasmos, está um diálogo entre minha mente e meu coração, no qual a primeira diz: "dói, não?" e o segundo nem responde diante da obviedade da resposta.
Estou uma espécie de vidro temperado atingido por uma bala: completamente trincado. Com a aparencia e resistencia inteira, mas todos sabem... nas entranhas, aquilo não se passam de cacos que se negaram à cair. E a minha intensidade dói. E essa minha dúvida entre querer conversar e deletá-la pra sempre. Ficar ali com uma lamparina ou me cobrir com a capa da invisibilidade.
Dói saber que se alguma hora ela ler isso, eu vou estar completamente indefesa. Mas dessa vez não se trata dela se importar, e sim que, finalmente - de algum modo que nem fazia ideia - consegui desabafar.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Clarice, Clarice.

há exatamente 33 anos e um mês morria o corpo de clarice. eu poderia estar por aí brincando ou decidindo o que queria ser quando crescesse, mas não. eu nem havia nascido, e nem estava nos planos de ninguém por aqui. é por esse motivo que é tão equivocado falar que a escritora algum dia esteve morta. enquanto muitos choravam e se despedaçavam com o corpo daquela mulher tão viva e diabólica (segundo relatos - inclusive de caio f. abreu e luís fernando verissímo) sendo velado e enterrado no calor inferno carioca, muitos nem tomavam conhecimento da existência da mesma. muitos sentiriam falta das suas ações mesmo depois de anos. a verdade é que clarice sempre foi uma alma. uma alma impregnada em cada página de seus livros, em cada entre-linha, em cada palavra que colocava para fora à procura do incerto, da coisa. e almas, bom, almas não morrem. elas continuam e continuam ao além e mais. imprimiu não só palavras de uma sabedoria e de uma incógnita inacreditável, ela se imprimiu nas entre-linhas. ela ainda é dona de vidas que não morrem, de lágrimas que se confortam e de sorrisos sinceros. a mulher dos olhos hipnóticos conseguiu carimbar-se na história e dentre os quatro ventos, conseguiu desafiar a morte e vencê-la.

porque o dia dela não deveria ser em dezembro. todo dia deveria ser dia de clarice.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Antes que perca a coragem.

Vou dizer antes que eu perca a coragem: vez ou outra eu leio uns textos e ouço umas músicas que me fazem querer absurdamente que você alguém mandasse algum dia pra mim.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Dessa vez eu queria menos.

Eu queria voltar no tempo. Queria dezembro de 2010 de novo. Não porque foi bom, justamente ao contrário. Queria ter tido mais calma, mais concentração, mais sorriso, mais confiança. Queria ter escrito algo sobre Lispector no dia dela e ter dado parabéns no dia certo para minha amiga. Queria ter sido menos. Menos louca, menos neurótica, menos medrosa, menos esforçada, menos triste.
Eu sei bem que nesse ano eu quero que dezembro seja menos, e que todos os outros meses sejam menos. Quem sabe as coisas não se encaixam?

sábado, 25 de dezembro de 2010

Promessas de meia noite.

Olha, eu prometo que ano que vem serei uma das melhores alunas em química, física e matemática. Porque esse ano as pessoas se mostraram tão complicadas e indecisas - e mesmo assim eu sobrevivi à elas (na verdade, ando sobrevivendo ainda) -, que os números e elementos são muito mais simples e objetivos pra mim agora.

sábado, 6 de novembro de 2010

O que está entalado.

Só pra desabafar mesmo: aquele dia que eu falei que eu havia cansado e iria embora, tudo o que eu queria era que ela dissesse algo do tipo "mas você é minha, lembra?". E tudo o que ela fez foi me incentivar à sair. Merda!