segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

O dia que Collor foi o segundo presidente do Brasil.

Era domingo a tarde, estava quase anoitecendo e eu tinha acabado de ver um episódio polemico de SVU, nada demais, quase sempre faço isso. Mas, eis que mudando de canal eu me deparo com o programa do Silvio Santos, (estava naquela parte onde os famosos respondem aquelas perguntas que tem três dicas e tinha que acertar) resolvi parar e assistir, tudo bem até então.
Os famosos que estavam lá eram Luiza Mel e Toni Garrido. Eram perguntas não muito fáceis, mas qualquer pessoa que tivesse cursando o Ensino Fundamental saberia responder, e já estava na terceira pergunta e eles ainda estavam na pontuação 0. Aquilo era suficientemente chocante, não digo as perguntas, mas sim o jeito de Luiza Mel; aquele sorriso de manequim, sem vida e cheio de reles-não-me-toques, e aquele cabelo estilo Sharpay, que juro, teve uma hora que tive absoluta certeza que havia uma coroinha na cabeça dela, mas sei, não tinha. Nada contra aos viciados em estilo Disney de ser, mas não é bem isso que não me conformo. Será que vale mais a pena ter um cabelo perfeito e um sorriso irritantemente artificial, do que um pingo de inteligência no cérebro? Será que é tão bonito assim ser meiga e sorridente, do que ser pelo menos um pouco interessante?Mas, o mais surpreendente foi quando a pergunta era o nome do segundo presidente do Brasil, e a mulher-manequim do dia disse: “Fernando Collor”. Juro que aquilo me deixou em uma incrível duvida: rir ou chorar. Como podia isso? Ainda mais naquela hora da tarde ligar a TV e ver essa resposta em um programa que nem tem censura, ou seja, qualquer pessoa ouviria aquela ignorância?! Nessa hora me dei conta que moramos em um mundinho onde a televisão censura uma garota de 14 anos ver a personagem de Natalie Portman fazer strip-tease em Closer, mas permite naturalmente uma pessoa artificial dizer uma ignorância desse porte. Qualquer pessoa que tenha cérebro jamais diria uma barbaridade dessas, e depois de dizer isso ela deveria se envergonhar, mas não, continuou com o sorriso robótico dela, como se isso fosse normal. E mais uma vez, salve o público e a televisão brasileira que ocupam seus tempos vendo uma pessoa praticamente artificial falar que Collor foi o segundo presidente do Brasil.

5 comentários:

Thais disse...

É de chorar realmente, eu diria que decepcionante... E pensar que existem tantas criaturas tão (ou mais) ignorantes e alienadas quanto ela!!!


Adoreei o post Marry!
Show!
beijãoo ;*

Luciana disse...

É, lamentável. em gente que acha engraçadinho ser burro, oh que lindo! Talvez a beleza seja suficiente até o dia em que ela se vê sozinha, ou no dia que descobrir que só estão com ela até ela tirar a maquiagem e acordar descabelada.
Então ela perceba que na vida existem valores maiores do que esses. Só espero que não seja tarde demais ;)
Adorei a critica, Marry. Pouca gente pensa assim e o exemplo disso está no salões de beleza e nas meninas que morrem de anorexia!
Um beeeijo (ja falei demais :S)

Unknown disse...

Verdade que há pessoas bonitas e inteligentes...mas elas estão cada vez mais raras,e isso me preocupa.
Céus!O que vale aquele cabelinho loiro bonitinho e uma cara de princesinha cheia de frescurites se a tal não tem um mínimo de intimidade com a sra Educação?
Gente,será que ela no fundamental fugia das aulas pra pintar as unhas?Ó dúvida cruel...
manda ela discutir com a Carla Perez: "I de Iscolaaaa!"

Ameeei o post,Marry. :D

Isa disse...

Por essas e outras que só assisto TV a cabo. Triste.

Anônimo disse...

Oi Lindinha! tudo bom??
Adooorei o blog!
Queria muito de convidar pra dar uma entradinha no meu blog, quero muito saber sua opinião sobre ele.

Espero que goste!
www.plasticky.wordpress.com

xx
Yasmin