segunda-feira, 18 de maio de 2009

Fórmulas, apostilas e dúvidas.

Batons, e toalhas jogadas pelos cantos do quarto, o relógio do meu celular marca 6:00 AM e eu olho no espelho, vejo meu cabelo todo úmido e desgrenhado por ter ido dormir com a toalha enrolada nele, e meus olhos arregalados de forma extremamente involuntária com essa maldita inflamação tenho que sair sem meu sagrado lápis de olho. O problema não é esse, está frio demais lá fora e eu ainda não entendo porque eu vou à aula aprender o que é espelho côncavo ou convexo, ou então discutir sobre a regra de três para descobrir uma porcentagem de população indiana. Sei lá, eu olho para minha apostila geral na minha cama e penso por que nos tratam como robóticos tendo que copiar matérias que nunca usaremos e mesmo assim nossa vida escolar depende delas, enquanto sabemos calcular aquelas raízes quadradas horríveis (ok, eu não sei, porque sou péssima!), nós não sabemos a formula para a igualdade e o amor. Alias, muitos não sabem nem quem realmente são ou onde querem chegar, apenas tem preconceitos com os meninos analfabetos no farol, com os deficientes tentando subir calçadas. Se orgulham por ter boas notas ou usar as melhores maquiagens. E depois? E se tirarmos a casa imensa e a boa comida? Ou aquele celular ultima geração? E aquela apostila maldita que garante nosso presente e futuro? O que resta dessas pessoas? O que resta de todas as fórmulas necessárias para saber de tudo e ao mesmo tempo não saber nada? O lápis de olho continua intacto no guarda roupa, as toalhas jogadas, e o frio mortal ainda permanece lá fora, mas eu sei que as respostas na estão vagando por folhas encadernadas ou na popularidade. A resposta disso tudo está nas pessoas lá fora, no própria motivo para todas as perguntas.

11 comentários:

Anônimo disse...

São as famosas segundas-feiras /:

J. disse...

textos cada vez melhores.

passa lá no meu blog se puder.

bjbj

J.

J. disse...

Heyy,

Obrigada por ter passado lá no meu blog, sempre que der passa lá.

eu amo seu blog muitoo.o nome ainda mais.

Minha vida é rodeada por aquelas pessoas populares, fúteis e superficias. E eu sou aquela menina estranha sentada no canto da sala, que ama bandas alternativas. *-*
Mas apesar de tudo isso, eu tenho que sobreviver porque a vida simplesmente não é perfeita. Ou a vida só quer difilcultar um pouco. Mesmo assim, eu vou ter que continuar acordando e indo para a mesma escola com as mesmas pessoas. Tenho meus momentos felizes e é por isso que estou aqui. E sempre vou ser aquela garota estraho no canto da sala que ama bandas alternativas, e sim isso me faz feliz.

Karlinha :} disse...

Caara um dia eu aprendi com u prof. de filosofia q na sociedade mesmo não kerendo existem regras ;/ nas kuais seguimos senão, somos olhados de forma estranha.Por isso eh bom estuudar xD'

Vera disse...

Ai... você dá, com luva de pelica, um soco na cara de quem acha que é melhor que os menininhos dos faróis só porque têm casa, comida e roupa lavada (além do celular que toca MP 3).

Tua crônica é ótima, retrata um pouco da reflexão que mais da metade da população mundial deveria fazer.

Beijos!!

Isa disse...

Escola.. um dia a gente ainda vai sentir falta... (ou não hauahaua)

Quanto as fórmulas, bom, também tenho problema com elas. ahuahauhu

J. disse...

Hey,

aquele texto, é tudo diz exatamente o que somos obrigadas a convier todos os dias. Sim as meninas futeis com quem eu convivo são assim, gritam por qualquer coisas, mas falsas impossivel. Será que elas não sabem que elas não são tudo? Fiz um blog para eu ter um momento sem aquela sala, um lugar que eu posso escrever oq quiser. Admiro a diferença, eu considero uma qualidade, ou melhor, personalidade. Sempre como eu já disse vou ser aquela pessoa estranha, mas afinal, eu não ligo se as pessoas me acharem estranha, eu sou oq sou. Diferente sim é oque há. Nada mais. Nada menos. Os meninos mais bobos não dá, eles são crianças que pagam de manos, mas na verdade eles não são nada. Mas teremos que sobreviver, acho que é isso que a gente faz de melhor SOBREVIVER.

Sobrevivendo e sendo feliz.

brigada, passe sembre lá.

Bjbj

J.

Dani Fernandes disse...

Mais um texto maravilhoso.
Se cada pessoa parasse pelo menos cinco minutos para refletir sobre coisas assim o mundo seria bem melhor.

Ainda bem que existem pessoinhas como vc que trazem a realidade pra quem liga só pra marcas e as coisas que o dinheiro pode comprar.

Adoro vc, Marry!!!

Luciana disse...

PERFEITO!Quem na escola nunca se perguntou: Pra que diabos isso?!
Tanto tempo perdido,tanto papel jogado fora, tanto "finjo que aprendo,mas decoro tudo e ano que vem nem lembro mais." Tudo errado. Falta reconhecimento de nossos talentos individuais e investimento neles. Mas uma coisa é certa: Escola é teste de sobrevivência. Acho que todo mundo precisa dela para começar a aprender a viver, a lhe dar com todo tipo de gente, boa ou ruim. Sei lá, já que tem que ser assim, vamos tentar esquecer as coisas ruins e lembrar do que tem de legal. E depois que acaba, os traumas podem até virar piada, quem sabe.
Adorei o texto Marry!

Marina Fujishima disse...

São as famosas segundas feiras /: 2 AUSDHIUASHIUH lindo aqui, passa no meu?

tainá disse...

adorei o texto :]
cara, e realmente é bem assim. eu acho que a escola deveria ter aula de formação de caráter, talvez o mundo fosse melhor do que continuar aumentando a desigualdade de QIs e formando ignnorantes que vão sempre cair na lábia dos mais espertos.