sábado, 5 de setembro de 2009

Amor próprio (?)

Baixinha, gordinha, cabelo cacheado, fala estranha, desastrada, entediada e com inúmeras horas vagas. É tudo isso e muito mais que faz com que meu amor próprio oscile em questão de segundos. Na verdade, eu gosto de ser diferente das morenas, altas e com cabelos lisos, isso faz com que eu me sinta, quase, exclusiva. Raramente eu tiro o jeito alegre e troco por algo triste, mesmo quando me detesto. Acho que amor próprio é muito relativo, depende de como as pessoas ao redor estão, da minha nota no boletim, ou do meu humor. A maioria das vezes que tenho baixa estima é quando me sinto uma criancinha boba no meio de um monte de gente muito mais evoluída que eu, ou então quando tenho a leve impressão que por mais que eu tente parecer ser sexy não cheguei aos pés das outras pessoas, e penso que isso acontece com todo mundo, que essa questão relativa não é nenhum caso raro. Como todas as outras coisas, comigo amor próprio é bipolar, horas me amo, horas me odeio; horas há motivos e horas não. Acontece que, mesmo eu estando de bem com a minha vidinha, com meu corpo e com meu desempenho escolar e social, diante a forma que sustento um amor que não vai resultar em nada, acabo achando a pergunta ótima: eu me amo de verdade?


Pauta para o Tudo de Blog.


Amores, ganhei selinhos lindos... mas minha vida de blogueira anda uóóóó! Vou postar aqui, e responder os comentários. Bjs.

5 comentários:

Camila disse...

Algumas vezes gosto de quebrar todas as regras e ser eu mesma, com o cabelo que tenho, com as manias que sempre tive e com as opiniões concretas, mas raras vezes gosto de me encaixar, não que sendo eu mesma não me encaixe mas dizem que sendo igual você se encaixa..não concordo gosto de ser o contraste, talvez seja por isso que me considero bipolar também..

beijos e belo texto!

Anônimo disse...

Super concordo, Marry!
Meu amor-próprio depende do amor ao redor, do ambiente. Não quero dizer que não me goste; é apenas questão de momento.

Beijocas!

Luciana disse...

Acho que não importa: Por mais amor próprio que tivermos, haverá sempre um momento de recaída, seja por conta de um objetivo não alcançado, de uma doença ou fracasso amoroso. Essas coisas que veem mesmo para nos lembrar que não somos tão fodões assim, que necessitamos de muitos aperfeiçoamentos e há sempre algo para melhorar. Mas eu acho que amor próprio é importante. Só não vale sair por ai humilhando ninguém ;)
Eu nem sei por aonde anda o meu, mas garanto que ele tem estado muito mais presente do que em qualquer outro momento na minha vida.
Bom texto, Marry! :*

Isa disse...

Marry, nós nunca vamos estar 100% satisfeitas com nós mesmas, mesmo porque não somos perfeitas, mas se ame! Se ame muito, porque no final, só o amor de poucas pessoas sobram, principalmente o amor próprio.

Halb Zehn Bier disse...

;DD marryyy! :P amo tu!... www.alooquemfala.blogspot.com :D